Neste
período de seca, o Distrito Federal sofre com vários focos de
incêndio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, até agora 1.228
ocorrências foram registradas, 730 casos só este mês, uma média
de 25 por dia. O número até agora, porém, é menor que o
registrado em julho do ano passado, quando ocorreram 1.108 casos.
Uma das causas da
redução, segundo o Corpo de Bombeiros, é a campanha Verde Vivo,
iniciada em abril. “A ideia é fazer a prevenção visitando a
população nas quadras e reforçando os cuidados que se deve ter.
Lembrando que não é só a perda da vegetação, mas também
trata-se da qualidade do ar que respiramos”, destaca o comandante
do Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros,
tenente-coronel Alan Alexandre Araújo.
Ele observa que as
queimadas são comuns entre julho e setembro. Por isso, cerca de 80
militares a mais são colocados nas ruas para evitar maiores
prejuízos. “E se houver necessidade, pode até dobrar este
quantitativo para um foco de grande proporção”, avisa.
Prevenção
O
Corpo de Bombeiros aponta que mais de 90% das ocorrências de
incêndios florestais são causadas por ações humanas. “A gente
sempre pede que a população fique atenta, principalmente neste
período, quanto a queima de lixo, limpeza de área para plantação,
uso de fogueiras, fogos e balões”, cita Alan. Ele observa, ainda,
que as queimadas trazem graves consequências ao homens e aos
animais.
Algumas
reservas ambientais de Brasília deram início à preparação do
aceiro negro. A técnica está sendo usada nas reservas com divisas
entre a Aeronáutica e a Universidade de Brasília (UnB), assim como
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do
Jardim Botânico de Brasília (JBB). O objetivo é proteger o parque
contra os riscos de incêndio.
Por conta da
situação de perigo, o Governo do Distrito Federal declarou estado
de emergência ambiental de maio até novembro, período em que
deverão ser adotadas ações para reduzir casos e consequências de
incêndios florestais. O GDF também anunciou que vai contratar
brigada específica para combater as queimadas. Por isto, está
prevista a atuação de 25 brigadistas. (Colaborou Júlia Carneiro)
Como
proceder
Acenda
fogueiras apenas após limpar a região, capinando a vegetação até
chegar na terra. Depois que a fogueira apagar certifique-se que as
brasas estão extintas e resfriadas. Se possível, enterre o material
combustível que sobrou.
Não
lance pontas de cigarro pela janela do carro. Devido à baixa umidade
do ar no período da seca, o cerrado se incendeia com muita
facilidade.
Antes
de realizar queimadas em área rural, o proprietário deve pedir
autorização ao Ibama, além de informar o horário e local ao Corpo
de Bombeiros (CBMDF).
Ao
avistar um incêndio florestal, ligue 193 e informe o local do foco.
O CBMDF possui formação de excelência no Brasil em combate a
incêndio florestal e está pronto para atuar utilizando pessoal
treinado, viaturas e equipamentos próprios, além da utilização do
helicóptero equipado de bolsa com água chamada “Bambi Bucket” e
os aviões Air Tractor.
Os incêndios
florestais matam os animais, destroem a vegetação, poluem cursos
d’água, enfraquecem o solo, causam erosões e a fumaça causa
acidentes nas estradas e agrava problemas respiratórios.
FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA
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