O
Corpo de Bombeiros esvaziou e interditou um prédio da Caixa
Econômica Federal na 504 Sul, em Brasília,
no início da tarde deste sábado (22) após suspeita de vazamento de
gás.
Cerca
de 300 pessoas estavam no local no momento da ocorrência, segundo
estimativas dos bombeiros. Funcionários da empresa informaram que
aproximadamente 1 mil pessoas trabalham no edifício. Na última
quarta (19), um vazamento de gás obrigou os bombeiros a isolar o
prédio
do Ministério do Desenvolvimento.
Observação:
Inicialmente, conforme esta reportagem registrou, o Corpo de
Bombeiros informou que tinha ocorrido um vazamento. Depois, retificou
a informação e disse que se tratava de uma suspeita porque não foi
identificada no prédio a presença de gás.
"Inicialmente,
achamos que houve vazamento de gás diferenciado, mas a equipe
especializada não verificou nada de anormal no prédio. Pelas
entrevistas, acredito que alguém brincou e acionou o gás de
pimenta", disse Alvarenga, para quem esse gás poderia ter sido
introduzido nos dutos de ar-condicionado.
Em
princípio, o Corpo de Bombeiros informou que ao menos quatro pessoas
desmaiaram, mas depois disse que as pessoas “passaram mal e não
chegaram a desmaiar”.
21
pessoas foram socorridas com irritação nos olhos, na garganta,
náuseas e vômito, e 17 foram levadas ao Hospital Regional da Asa
Norte.
A
avenida W3 Sul e a W2 Sul, próximas ao edifício, foram interditadas
parcialmente. Segundo os bombeiros, o serviço de atendimento de
telemarketing da Caixa funciona no prédio. Cerca de 25 bombeiros
socorreram as vítimas.
A
operadora de telemarketing Taciane Rodrigues, que trabalha em uma
sala no subsolo do prédio, afirmou no hospital onde foi atendida que
teve dificuldade para respirar.
"Não
consegui sentir nenhum cheiro. Mas foi como se não houvesse ar para
respirar. Ficou abafado", declarou. Ela disse ter presenciado
duas pessoas desmaiadas.
Uma
outra operadora de telemarketing que trabalha no prédio e preferiu
não se identificar disse que é funcionária de uma empresa que
presta serviços para a Caixa Econômica.
Segundo
ela, os operadores que trabalham no local foram informados de um
vazamento de gás, mas não foram autorizados a sair.
“A
nossa supervisora sabia mas mandou a gente continuar no prédio. O
pessoal já estava reclamando e só depois que todo mundo começou a
se sentir mal que liberaram a gente”, disse a testemunha.
A
operadora também informou que várias pessoas foram medicadas por
volta de 14h. “O cheiro estava muito forte e depois algumas pessoas
começaram a vomitar”, afirmou.
Fonte: G1
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