“Compete
à União organizar e manter a polícia civil,a
polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal,
bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a
execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.”
Ou seja, nossa
legislação que trata de plano de carreira e remuneração deve ser
tratada toda no Congresso Nacional (Câmara e Senado). Por conta
dessas “amarras” temos, quase sempre, dificuldades ingentes na
busca de solução para nossas demandas. Soma-se ainda o fato de não
podermos nos sindicalizar e fazer greve, além do que o Fundo
Constitucional do DF é gerenciado pelo GDF, o que nos distancia
ainda mais daquela casa legiferante.
Temos nos apegado
tanto à Câmara Legislativa do DF e esquecido que nossa “fada
madrinha”, aquela que pode realizar nossos sonhos, está em outro
reino encantado. Queremos reajuste, nova lei de vencimentos,
reestruturação, ou ainda, a desmilitarização? Então senhores, é
na Câmara Federal que devemos ter um parlamentar.
As
leis 10.486/02 (lei de vencimentos), 11.134/05 (reajuste e outras
alterações) e 12.086/09 (carreira) são leis que tramitaram no
Congresso Nacional e com apoio de deputados de outros estados. Ter um
parlamentar eleito com nossos votos e conhecedor das demandas da
categoria implica na certeza de que nossas questões estão sendo
tratadas com respeito aquilo que a categoria quer.
Mas há um grande
entrave: a fragmentação dos votos além da disputa injusta com
grupos com alto poder de se capilarizarem no processo eleitoral. A
revista Super Interessante do mês de julho ( ed.320-julho/2013)
trouxe em sua capa o título “Por que nossa política é tão
burra?” e nas páginas 40 e 41 elenca as figuras políticas,
vejamos:
1.O pequeno cacique-
sua família domina a política numa cidade pequena ou média, ou
numa área de periferia.
2. O cacique
eletrônico- Sua família ganhou uma concessão de TV durante a
ditadura ou no governo Sarney.
3.
O líder de entidade- É
figura-chave num sindicato, federação de indústria, associação
comercial ou conselho profissional.
4.
O burocrata- Já ocupou um cargo executivo estratégico, como
secretário da Educação
5.
O pastor político- Usa a estrutura em rede de sua igreja para
conseguir votos em todo o Estado.
6.
O Zé-ninguém.
É o cidadão comum com talento, boas ideias e boas intenções, mas
sem base eleitoral. Boa sorte.
Mudanças
e conquistas se consolidam com PODER e esse poder será exercido
através do nosso voto, elegendo alguém que esteja alinhado com a
categoria e conhecedor de nossas necessidades. Se quisermos mudanças,
se precisamos de alterações na legislação, afeta à nossa
condição ímpar de militares mantidos pela União, então nobres
colegas será preciso “enfiar” alguém naquela casa legislativa.
Mas, quem? Como, se temos diversos "lideranças".
Ao
que tudo indica em 2014 seremos Todos contra Todos!
Fonte: Rede Democratica PM-BM
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