Policiais
militares e bombeiros do Distrito Federal realizaram um ato nesta
quinta-feira (10/10) em frente a Câmara Legislativa do DF. A
categoria, representada pelo Novo Movimento Unificado (MNU) e Fórum
de Associações, reivindica a reestruturação da carreira.
De
acordo com um dos líderes do movimento, tenente Poliglota, a
reestruturação engloba reajuste salarial, mudança no
auxílio-moradia, estimado entre R$ 12 e R$ 30. Os policiais também
pedem auxílio transporte e auxílio inatividade para todos os
policiais.
A
categoria pede que os concursados entrem de uma única forma na PM e
no Corpo de Bombeiros, e que tenham progressão dentro da carreira,
além da contratação de novos policiais. Poliglota acredita que
existam 963 oficiais e 13,8 mil praças, número muito baixo para
atender a população do DF, segundo ele.
O
cabo Júlio disse que recebeu promoção há dois anos e que teve
aumento de R$ 150 no salário. "Não dá nem para encher o
tanque do carro. É um valor irrisório para o padrão de vida de
quem mora no DF". Ele seria promovido em dezembro para sargento,
mas isso não vai ocorrer porque não há vaga.
Os
militares também pedem auxílio-alimentação
para os policiais da reserva, de R$ 650. “A
soma que um policial perde ao ficar inativo, sem o benefício e a
possibilidade de desempenhar serviço voluntário, é de cerca de R$
1 mil”,
avaliou Poliglota.
O
movimento ainda pede aos deputados distritais Patrício (PT) e Aylton
Gomes (PR) que seja apresentada, discutida e encaminhada através do
Executivo do DF, por meio de Medida Provisória, a reestruturação
da carreira até o dia 18. Eles não farão greve, mas intensificarão
a operação tartaruga/legalidade. A categoria promete que não vai
ficar de braços cruzados, e deve manter os atos até o fim do ano.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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