Em
Brasília, mais de 20 caminhões que deveriam ser usados no combate a
incêndios estão parados há mais de um mês. São caminhões novos
que custaram milhões de reais, mas falta um acessório fundamental:
a peça que segura a mangueira para apagar incêndio
Do
alto dá para ver os caminhões parados no pátio do quartel do Corpo
de Bombeiros. As 25 viaturas novinhas estão debaixo de sol e chuva.
Custaram aos cofres do governo do Distrito
Federal R$
17 milhões.
O
caminhão é específico para o combate a incêndios florestais e tem
capacidade para lançar mil litros de água por minuto. Ainda conta
com um sistema de proteção antichamas nas cabines e pneus para
poder entrar no meio da mata durante um incêndio.
Ao
todo, 14 viaturas foram recebidas com festa pela corporação em
outubro. As outras 11, no começo de dezembro, e ainda nem foram
emplacadas.
Segundo
o corpo de bombeiros, as 25 viaturas ainda não vieram para as ruas
da capital porque saíram de fábrica sem uma peça específica para
prender a mangueira de água. O problema só deve ser solucionado em
janeiro, o que permitirá que os veículos sejam utilizados.
“Essa
peça já chegou em Brasília e nos temos junto ao nosso centro de
manutenção e os fornecedores já vão colocar essa peça”, afirma
um bombeiro.
Os
30 quartéis do Distrito Federal contam com cerca de 300 veículos,
entre caminhões, ambulâncias e motos resgate, mas 50 estão em
manutenção. Os novos caminhões de combate ao incêndio florestal
vão reforçar a frota atual.
A
sorte é que está na época de muita chuva em Brasília e os
bombeiros não têm que enfrentar um problema comum na seca: os
incêndios em florestas, quando esses caminhões são essenciais. Os
caminhões poderiam ser usados também em áreas urbanas.
FONTE: BOM DIA BRASIL
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