Uma
reunião no fim da manhã desta quarta-feira (26/2) que contou com a
presença do governador em exercício, Tadeu Filippelli, estabeleceu
o início dos trabalhos das duas comissões de policiais e bombeiros
militares responsáveis pela discussão da reestruturação das
carreiras. Os grupos terão dois meses para definir o texto de um
projeto a ser encaminhado ao Congresso Nacional. Segundo Filippelli,
o envio será feito até 2 de julho.
As
portarias que instituíram a formação das comissões foram
publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal na última segunda
(24/2) e terça-feira (25/2). Elas serão compostas pelos graduados
mais antigos de cada patente e deverão elaborar uma proposta que
"corrija distorções na progressão militar", segundo
frisou o comandante da Polícia Militar, Anderson Moura.
Segundo
o comandante, a proposta mais aceita entre praças e oficiais é da
instituição de uma carreira única em que o soldado possa chegar
até o posto mais alto, de coronel. Atualmente, o servidor militar
deve prestar concurso para cada uma das carreiras. "Quem fará
os estudos técnicos para atingirmos essa proposta será a comissão,
mas minha opinião é de que a carreira única é boa e necessária",
afirma Moura.
Representantes
das associações representativas dos militares que integram as
comissões de trabalho também participaram da reunião desta
quarta-feira. Vice presidente da associação de praças militares
(Aspra) Manoel Sansão elogiou a iniciativa. "Essa disposição
do governo em discutir a situação do policial militar deveria vir
antes, mas essa reestruturação é tudo o que queremos. Temos
consciência de que o governo concedeu os reajustes possíveis na
semana passada, mas, agora, vamos lutar por um projeto justo que
atenda a todos, inclusive os inativos", diz.
No
início da tarde, cerca de mil policiais caminharam até o Congresso
Nacional para pedir atenção às reivindicações da categoria aos
deputados da bancada do Distrito Federal e depois, os praças da PM
se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Eduardo Alves. O encontro serviu para discutir a soltura dos
militares detidos pela Corregedoria da PMDF por participação na
operação tartaruga/legalidade.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
1 Comentários
Que será?...
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.