Do
UOL, em Brasília
Após
a Justiça
ter determinado neste sábado (1º) o fim da "operação
tartaruga",
movimento que reduziu a ação de policiais militares e bombeiros no
Distrito Federal, a Aspra (associação de policiais militares e
bombeiros do DF) disse que não cumprirá a decisão e colherá
assinaturas pelo impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT).
Os
policiais iniciaram a operação em reivindicação a aumento
salarial, o que, segundo eles, seria uma promessa de campanha do
governador.
Em
nota publicada em seu site, a associação afirma que "se mantém
firme e forte na defesa das reivindicações dos PMs e BMs".
"Com relação a manifestação do Ministério Público de se
posicionar contra a Operação Tartaruga, não nos nos assusta. (...)
"Portanto, a Aspra vai continuar defendendo a Operação
Tartaruga"
Ontem,
a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio determinou, em caráter
liminar, o fim da operação, acolhendo parcialmente o pedido do
Ministério Público do DF que considera ilegal o movimento
deflagrado para pressionar o governo a reajustar o salário das
categorias.
O
DF vive uma onda de violência em janeiro, com mais
de 70 homicídios registrados.
Na
nota, a associação faz duras críticas ao governador do DF, chamado
de "cara de pau" e comparado a ditadores. "Diante
deste quadro que tende a se agravar, A ASPRA tomou uma decisão: a
partir de segunda-feira, vai começar a colher assinaturas de
policiais e bombeiros militares e pedir o impeachment de Agnelo
Queiroz.
A
nota é assinada por João de Deus, presidente da entidade.
FONTE: UOL
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