Pressionado há meses por Policiais Militares e Bombeiros, o governo
do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, apresentou uma proposta de
reajuste dos benefícios pagos à categoria. No entanto, a
reestruturação da carreira e o reajuste salarial principais
reivindicações, foram deixadas de lado.
O governo propôs um reajuste na tabela do auxílio-moradia ao lingo
de três anos, começando em setembro. Dependendo da remuneração do
Policial ou Bombeiro, poderá receber de R$ 365,00 a R$ 1.200,00
por anos. O teto do benefício, que não era ajustado desde 2002,
poderá chegar a R$ 3,600,00 até 2016.
O governo propôs ainda R$ 200,00 de aumento para o auxílio-
alimentação a partir de julho, passando de R$ 650,00 para R$
850,00. De acordo com o GDF, os reajustes representam 22% de
acréscimo nos vencimentos dos policiais até 2016.
A proposta não inclui aumento de salário porque ele é pago com
recursos do governo federal, e qualquer reajuste deste tipo que ser
aprovado pelo Congresso Nacional. No entanto, desde o ano passado, o
governo federal tem vetado qualquer reajuste para categorias de
servidores por representarem grande impacto nas contas públicas.
A proposta foi finalizada nesta sexta em reunião entre Agnelo e os
Comandantes da PMDF e do CBMDF. Na noite de ontem, as medidas foram
apresentadas aos representantes das associações dos policiais.
As medidas serão votadas na segunda-feira em uma assembleia extraordinária,
realizada na praça do rélogio em na região administrativa de
Taguatinga-DF as 19:00.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
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