Em assembleia que
reuniu cerca de 2 mil Policiais Militares e Bombeiros no início da noite desta
terça-feira, 15, em Salvador, a categoria decidiu decretar greve por
tempo indeterminado, com início imediato, na Bahia. Os policiais
reivindicam principalmente melhorias nos planos de carreira e de
cargos e salários.
A paralisação foi
decretada menos de uma semana depois de o governo estadual apresentar
um plano de modernização da PM, que contemplava itens como a
separação do Corpo de Bombeiros do resto da corporação e
aposentadoria para mulheres integrantes da PM após 25 anos de
serviço. Na tarde desta segunda, integrantes do governo e de
associações de PMs tiveram uma reunião, na qual foi apresentada
uma proposta de negociação, por parte do governo.
“A
proposta apresentada não contempla os desejos da categoria”,
resumiu o ex-policial e hoje vereador de Salvador Marco Prisco
(PSDB), o principal negociador dos policiais com o governo.
Prisco foi o líder
da última greve da PM na Bahia, entre janeiro e fevereiro de 2012. O
movimento durou 12 dias, nos quais houve uma onda de assassinatos e
arrastões nas maiores cidades do Estado e invasão da Assembleia
Legislativa por cerca de 3 mil integrantes da corporação. Agentes
da Força Nacional de Segurança e militares do Exército tiveram de
policiar as principais cidades.
Por causa da ameaça
de greve, já durante a tarde escritórios comerciais e até
repartições públicas liberaram os trabalhadores para que voltassem
para casa mais cedo. Faculdades cancelaram as aulas do turno da
noite. Segundo o sindicato das empresas de ônibus, com a confirmação
da greve, os coletivos devem ser retirados das ruas à noite.
fonte: JConline
fonte: JConline
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