Cerca de 500 pessoas participaram na manhã de hoje (7) de um simulado de evacuação e resgate no Maracanã, um dos estádios que vai receber jogos da Copa do Mundo de 2014. O treinamento serve para testar o Plano de Evacuação (PE) e o Plano de Emergência Médica (PEM) do estádio elaborados pelo Comitê Organizador Local (COL) e aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O objetivo da inciativa é
avaliar os procedimentos e medidas propostos e verificar como os
planos de contingências interagências (Pcin) operam em conjunto. Os
planos foram elaborados por órgãos das três esferas de governo
envolvidos nas ações preventivas para a Copa do Mundo.
Entre os envolvidos nos
exercícios estavam representantes de órgãos de segurança da FIFA,
bombeiros militares e voluntários. Aproximadamente 20 viaturas, além
dos helicópteros do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram
mobilizados para as atividades, que incluíram a evacuação de um
setor do estádio.
O tempo foi cronometrado para
verificar se a evacuação atendeu o previsto no Plano de Evacuação.
O exercício, que simulou a retirada de um artefato suspeito
(mochila) pela Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil
(Core) durou quatro minutos - metade do tempo considerado seguro para
o procedimento.
O treinamento começou por volta
das 8h30 e também contou com uma simulação de resgate médico de
um atleta com parada cardíaca. Desde o atendimento em campo até o
deslocamento ao helicóptero, o exercício durou 17 minutos,
atendendo o que é previsto no protocolo.
Ao final do simulado de
emergência, o superintendente extraordinário para grandes eventos
da Secretaria de Estado de Defesa Civil, coronel Wanius de Amorim,
falou sobre os resultados da operação. “O estádio cumpriu as
normas de segurança contra incêndio e pânico de tal forma que nós
mostramos ter capacidade de cumprir esta desocupação no tempo de 8
minutos, considerando a saída da última pessoa do estádio para as
rampas de segurança”.
Para o coronel, a simulação
também teve o desafio e o mérito de integrar a atuação de órgão
do poder público em torno da segurança do estádio. “A Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros, que especialmente já têm
experiência de atuação em estádios, mas também queríamos
integrar estes órgãos com os agentes de empresas privadas que
compõe este grande planejamento”.
O simulado teve o apoio de órgãos
da prefeitura do Rio de Janeiro, de agentes da Guarda Municipal e da
CET Rio, que, com apoio da Polícia Militar, bloquearam o trânsito e
preservaram a área de pouso da aeronave de resgate médico dos
bombeiros naquela que é considerada a mais importante via de
circulação próxima ao estádio.
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