O Distrito Federal registrou, no mês de junho, 372
casos de incêndios florestais. O número representa uma queda de pouco mais de
5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 392
casos. Os dados são do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF).
Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET) Hamilton Nunes de Carvalho, os meses de junho, julho e
agosto são considerados os mais secos do ano em Brasília. “Isso porque chega o
inverno no Centro-Oeste, que se caracteriza pela sensível diminuição no número
de chuvas e por céu completamente aberto. Este cenário favorece muito as
queimadas”, afirma.
O mês mais crítico é o de agosto, quando a umidade
relativa do ar cai drasticamente. Para se ter um exemplo, a Capital Federal, em
agosto de 2011, chegou a registrar a umidade abaixo de 10%, número comparável
ao Deserto do Saara. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de
umidade considerado aceitável é de mais de 30%.
Apesar de todas as condições favoráveis ao fenômeno
das queimadas, alguns cuidados podem ser tomados por parte da população. O
sargento Henrique, do Corpo de Bombeiros, atesta que a “ação humana” é o fator
que causa grande parte das incêndios no DF, e faz recomendações. “Neste período
seco, aconselhamos a todos, principalmente aos que moram em lavouras ou em
grandes áreas verdes, que não queimem materiais combustíveis como capim ou mato
seco. E também que os motoristas não joguem bitucas de cigarro na rua, pois
elas são grandes causadores de queimadas”.
Da Redação do Alô
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