Um incêndio atingiu o oitavo
andar do edifício Embassy Tower, no Setor de Rádio e TV Sul, por
volta das 18h desta segunda-feira (29/9). As primeiras informações
são de que o fogo atingiu duas salas de uma empresa de produção de
eventos. O fogo já teria sido controlado e ninguém se feriu. No
térreo do prédio funciona o comitê de campanha de Dilma Rousseff
(PT).
O médico José Costa, de 64
anos, trabalha em um consultório também no oitavo andar, em uma
sala vizinha às que pegaram fogo. Ele conta que atendia um paciente,
por volta das 18h, quando sentiu um cheiro muito forte de fumaça. Ao
sair do consultório para ver o que se passava, ouviu os gritos de
pessoas de um edifício vizinho, que alertavam sobre o incêndio. De
acordo com o médico, brigadistas de edifícios vizinhos se juntaram
aos do Embassy Tower e começaram a retirada das pessoas do prédio,
antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo Costa, os
Bombeiros tiveram dificuldades para chegar ao edifício, dada a
dificuldade de acesso ao prédio, em uma região central da capital,
em plena hora do rush.
"A gente recebeu o aviso de
uma outra pessoa que estava saindo. Ela passou na nossa sala e nos
mandou sair também. Quando começou a evacuação, já estávamos
aqui embaixo", conta Débora Mattoso. A estudante de 25 anos
estava no térreo.
O produtor Marco Portinho, de 59
anos, é o dono da Impacto Organização de Eventos, que funciona nas
salas que pegaram fogo. O incêndio teria começado, segundo ele, em
um servidor de informática, que teria superaquecido. O equipamento
fica entre as três salas por onde o fogo se propagou. Os espaços
eram separados por divisórias de gesso com isopor, o que pode ter
alimentado as chamas. Apenas uma funcionária estaria na recepção
da empresa no momento do incidente, mas ela teria saído rapidamente
ao perceber a fumaça.
O produtor lamenta os prejuízos.
"Segundo os Bombeiros não sobrou nada", afirmou. Portinho
diz que a empresa tinha seguro, mas que parte do que foi queimado não
tem recuperação. "O pior eram as informações e os anos e
anos de documentação perdidos, que estavam no servidor".
Fonte: Correio Braziliense
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