A tarefa de ensinar às pessoas
como minimizar os danos causados pelas abelhas é do Corpo de Bombeiros, além de
exterminarem as colmeias. Portanto, a pessoa que se sentir ameaçada ou
incomodada com a presença dos bichos na vizinhança pode procurar a instituição
para resolver o problema. “O ideal é que a população nos comunique tão logo
verificar a presença deles por perto. Então, faremos a retirada”, explica o
chefe de operações do agrupamento de proteção ambiental do Corpo de Bombeiros,
capitão Rodrigo Rasia. “Nós fazemos, inclusive, o transporte dos feridos para
os hospitais”, informa Rasia.
Com a expansão da cidade e as queimadas
decorrentes da falta de chuva, as abelhas procuram locais para fazer ninhos.
“Essa proximidade da área urbana faz com que elas fiquem mais nervosas e
ataquem a população”, aponta o professor de apicultura da União Pioneira de
Integração Social (Upis), Reinaldo Morata. De acordo com a Secretaria de Saúde,
qualquer clínico da rede está apto a cuidar de pessoas com esse quadro. “Todos
os hospitais públicos estão prontos para receber os pacientes que forem picados
por abelhas. Eles podem recorrer diretamente à emergência”, detalha o órgão, em
nota.
O presidente da Associação Apícola do
DF, Cícero Clemente, estima que a capital abriga 170 diferentes espécies de
abelhas. Mas, de acordo com ele, as Apis melífera são as responsáveis por
amedontrar a população. “Elas são muito defensivas e não gostam de barulho, nem
cheiro forte. Nessas circunstâncias, ficam estressadas e partem para cima de
quem está por perto”, diz Clemente.
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