O
grupo surge a partir da necessidade de se criar um novo modelo de
polícia no Brasil. Mais especificamente, surge com a falta de
representação das diversas associações que lutam pelos direitos
dos Bombeiros militares.
Acreditamos
que é preciso uma reforma estrutural no Corpo de Bombeiro. Uma
reforma gradual que altere todo o modelo de Bombeiro Militar com base
nos conceitos mundiais, de ressocialização e de rigor penal.
É
preciso inserção e participação de todos.
A
PROPOSTA
Formação
de um grupo legítimo e representativo dos anseios da tropa e da
sociedade para criação de um novo modelo do Corpo de Bombeiro. O
grupo será composto inicialmente por Bombeiros militares formados no
último concurso público do Distrito Federal com base nos pelotões
dos próprios cursos de formação. A ideia é conseguir atrair e
aproximar os grupos de cerca de 30 Bombeiros, totalizando uma
representação de 1.200 Bombeiros para a criação da primeira
fração do grupo.
Esse
grupo deverá dar início ao primeiro debate, que reunirá os
pleitos, definindo grupos de trabalho para estudar formas de
viabilizar os temas considerados mais relevantes. Poderão ser
criadas comissões e subcomissões para dar andamento aos trabalhos.
Pensou-se
em reunir Bombeiros dos últimos cursos de formação, pois tais
Bombeiros, em sua maioria, criaram grupos de contato por meio das
mídiais sociais e podem ser mobilizados de forma mais rápida. Além
disso, por serem Bombeiros jovens, que representam a entrada de uma
nova geração no Corpo de Bombeiros, que ingressaram já com nível
superior, momento inédito no País, são pessoas pelas quais são
creditadas e esperadas, naturalmente, tais mudanças.
É
importante, também, ressaltar a limitação física de espaço para
reunião inicial de muitas pessoas e a intenção de se criar um
ambiente propício ao debate e a objetividade.
Porém,
a ideia não é concentrar os pleitos nesse grupo. Mas criar um novo
eixo, mais forte e mais representativo com a inserção de todos, uma
vez que a insatisfação e os sonhos por um Bombeiro moderno, com
valorização e respeito profissional, são anseios comuns. Logo,
serão incluídos gradualmente.
O
movimento não terá nenhum tipo de vinculação partidária ou
promoção pessoal com viés político. Cada um será seu próprio
líder e somará em ideias e ações na medida em que puder, nunca de
forma isolada. O interesse é de todos e todos deverão fazer parte
das mudanças. Assim, teremos força e organização para concretizar
nossos projetos.
Não
serão tolerados qualquer tipo de manifestação que faça apologia à
violência ou qualquer tipo de vínculo com atividades criminosas.
É
importante deixar claro que segurança pública não é mera questão
remuneratória. É preciso reformar toda a carreira e regime ao qual
os Bombeiros estão submetidas, as quais violam direitos
constitucionais fundamentais, como a livre manifestação do
pensamento.
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