Fogos de artíficio selaram a
comemoração, depois de uma tarde tensa de expectativa para mais de
6 mil servidores reunidos no Palácio do Buriti. O reajuste salarial
concedido pelo então governador do DF, Agnelo Queiroz, há dois
anos, aos servidores de 32 categorias, foi aprovado na tarde desta
terça-feira (26/5), no Conselho Especial do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal. Foram 17 votos a favor da manutenção dos
reajustes – todos os desembargadores presentes rejeitaram a ação
que questionava a legalidade da medida.
Grupo de servidores protestaram
em frente ao Palácio do Buriti durante o julgamento
“Da parte do governo, com
certeza não haverá outros questionamentos. Agora é trabalhar para
reduzir custos e aumentar receitas para honrar esses pagamentos”,
afirmou a procuradora-Geral do DF, Paola Aires. Ela não esclareceu,
contudo, o que pode ser feito caso as previsões de aumento de
receita não ocorram. A procuradora evitou comentar também a
controversa possibilidade de parcelamento.
Segundo a ação da
Procuradoria-Geral da Justiça, o problema das 32 leis aprovadas pela
Câmara Legislativa seria a falta de previsão orçamentária em 2015
para a concessão dos aumentos. A decisão deve gerar impacto de R$
600 milhões no orçamento deste ano e de R$ 1,7 bilhão na folha de
pagamento de 2016, segundo o GDF.
Fonte: G1
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