Com
o objetivo de evitar desperdício de recursos humanos e materiais,
uma parceria do Corpo de Bombeiros Militar com o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem evitado o uso
desnecessário de viaturas da corporação e do programa de socorro
urgente em uma única ocorrência.
De
acordo com os militares, a atuação em conjunto permite que as
respectivas centrais comuniquem-se de maneira estratégica para
evitar duplas saídas e intervenções nos atendimentos. As unidades
móveis dos dois serviços são enviadas para o mesmo local apenas
quando é realmente necessário.
A
fim de decidir quem atenderá de forma mais adequada aos pedidos que
chegam pelos telefones dos bombeiros (193) e do Samu (192), as
solicitações são debatidas por especialistas. "Existem casos
em que ambos precisam atuar, mas até isso é pensado previamente",
explica o coronel Laércio Silvano de Oliveira, coordenador da
Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) — sala de
controle que reúne as forças de segurança e onde os chamados são
recebidos e repassados às equipes responsáveis. "Outra
preocupação nossa é encaminhar aos hospitais exclusivamente os
casos imprescindíveis, evitando ocupar leitos de maneira
desnecessária."
A
integração não descarta atuações conjuntas, como em acidentes de
automóveis em que a vítima fica presa nas ferragens. Nessas
situações, a primeira intervenção cabe aos militares e, em
seguida, os profissionais de saúde entram em cena. Além de um
funcionário do Samu na Ciade, um bombeiro atua com a equipe do
serviço de atendimento móvel.
De
acordo com o Samu, durante as chamadas, um médico coleta as
informações e avalia a necessidade de deslocamento. Trinta e oito
viaturas tripuladas atendem todo o Distrito Federal.
Resultados
O
comandante do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar,
tenente-coronel Alexandre Costa Guedes de Lima, ainda não fala em
números, mas adianta que os primeiros 40 dias de integração já
evidenciaram resultados positivos. "Houve redução de
duplicidades no envio de recursos", aponta.
A
iniciativa está em fase de adaptação. Passados 60 dias — a
contar do início, em 6 de julho —, será efetivada com a
assinatura de portaria conjunta. Depois de oficializada, serão
elaborados protocolos de ação compartilhada.
Fonte: Agência Brasília
Fonte: Agência Brasília
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