A
intensidade da seca faz com que os incêndios florestais se espalhem
pelo Distrito Federal. Somente neste mês, as chamas consumiram 1.116
hectares de cerrado. No ano passado, foram 3.304 hectares no mesmo
período. Mesmo com a queda na quantidade de queimadas, esse período
é considerado um dos mais críticos. A partir de hoje, a temperatura
deve se aproximar dos 30ºC, e a umidade relativa do ar cair a 15%.
O
Corpo de Bombeiros atua com 221 militares treinados para o combate.
Ontem, desde as primeiras horas do dia, várias equipes trabalharam
na extinção de um grande incêndio na mata florestal da Marinha, em
Santa Maria. Até o fechamento desta edição, cerca de 50 hectares
haviam sido destruídos. A corporação foi acionada por volta das
8h30. O Corpo de Bombeiros atuou com 50 militares e oito veículos.
Duas aeronaves também foram deslocados para a área de preservação
ambiental.
No
Setor de Áreas Isoladas Norte, outro incêndio florestal causou
transtorno a pais e pacientes do Hospital da Criança.
Aproximadamente 4 hectares de mata foram queimados. Apesar das chamas
e da fumaça, a assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde
informou que o atendimento na unidade não precisou ser interrompido.
O Corpo de Bombeiros também atuou nas imediações da Universidade
de Brasília (UnB), em um incêndio que atingiu uma vegetação
próxima ao Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico. O fogo
não alcançou o prédio.
O
major Ronaldo de Lima, do Grupamento de Proteção Ambiental,
reforçou o esforço concentrado dos bombeiros nesta época do ano.
“Estamos trabalhando com reforço de pessoal e 24 horas por dia.
Temos 12 unidades de combate espalhadas pelo DF para garantir um
atendimento ágil. A tendência é agravar a situação com o tempo
mais seco. Apesar de terem sido contabilizadas menos ocorrências até
então, o número deve se aproximar ao do ano passado”, previu.
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