Exames
feito pelo Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal
apontaram álcool no sangue de 21% dos mortos no trânsito da capital
nos seis primeiros meses de 2015. Das 180 vítimas fatais, 38 tinham
ingerido bebida alcoólica antes dos acidentes. O número divulgado
nesta terça-feira (18) se refere a motoristas, motociclistas,
ciclistas e pedestre
O
levantamento feito pela Gerência de Estatística do Detran com dados
do IML mostra que a ocorrência é ainda maior entre os pedestres
atropelados ou envolvidos em acidentes. Dos 56 mortos entre janeiro e
junho de 2015, 16 estavam alcoolizados (28%).
O
índice de pedestres mortos e com álcool no sangue chega a 35% nas
rodovias distritais e federais que cortam o DF. Nas vias internas, é
de 25%.
Para
os ciclistas, o risco também é superior à média. No primeiro
semestre deste ano, 5 dos 20 mortos (25%) tinham ingerido álcool.
Como pedestres e ciclistas não são afetados pela Lei Seca, o Detran
afirma que a conscientização é a única arma contra essas mortes.
Campanha
O departamento de trânsito avaliou os dados como "preocupantes" e mudou as campanhas publicitárias sobre álcool e direção. Segundo o Detran, o material lançado no último domingo (16) também alerta sobre a vulnerabilidade de ciclistas e pedestres, além dos condutores motorizados.
O departamento de trânsito avaliou os dados como "preocupantes" e mudou as campanhas publicitárias sobre álcool e direção. Segundo o Detran, o material lançado no último domingo (16) também alerta sobre a vulnerabilidade de ciclistas e pedestres, além dos condutores motorizados.
O
slogan passou de "se beber, não dirija" para "se
beber, fique longe das vias". No evento Brasília Motocapital, o
Detran adotou a campanha específica "Motociclista: se beber,
não pilote". Segundo o departamento, a fiscalização e o uso
do bafômetro foram intensificados na abordagem dos condutores sobre
duas rodas.
O
Detran também pede que a população contribua com a campanha Paz no
Trânsito. Dirigir o veículo de alguém que bebeu, convencer pessoas
alcoolizadas a pegar táxi ou carona, auxiliar pedestres bêbados a
atravessar vias e procurar alternativas de transporte público são
ações sugeridas pelo departamento.
FONTE:
G1
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