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MENINO COM LEUCEMIA ENCONTRA DOADOR DE MEDULA APÓS DOIS ANOS DE ESPERA

Com leucemia há 2 anos, Lucas Alexandre, 5, finalmente encontrou doador compatível de medula óssea para realizar o transplante. A expectativa da família é que a cirurgia seja realizada em novembro. Antes, o garoto precisa realizar sessões de quimioterapia. A viagem para São Paulo deve acontecer até 5 de outubro. Nas redes sociais a comemoração contagiou centenas de internautas.
O sonho de Lucas é ir à escola. O sonho ficou mais perto de se concretizar desde ontem à noite, quando a notícia que um doador 100% compatível foi encontrado. A mãe do menino, a professora Fabíola Gomes de Freitas, 37, recebeu com festa a confirmação do hospital. “Dessa vez foi um choro de felicidade. Durante todo esse tempo o maior desejo foi encontrar o doador”, contou emocionada. Durante o tratamento, Lucas teve uma recaída que o obrigou a voltar ao hospital em maio.

"Só existe uma forma de cura: transplante de medula óssea. E para isso, não adiantaria ter os melhores médicos, os melhores hospitais ou as maiores riquezas. Meu filho dependia da solidariedade de uma pessoa", reforça Fabíola. Na internet, amigos e pessoas desconhecidas que participaram da campanha para encontrar o doador comemoraram. "Muita felicidade com essa notícia! A campanha não pode parar. Vamos continuar doando", salientou a internauta Carol Araújo.
A identidade do doador fica em sigilo, mas em menos de 24 horas da confirmação da compatibilidade o nome do "benfeitor" gerou curiosidade. "Que esse anjo doador nos de a honra de conhecê-lo", escreveu Adriana Lima de Farias em uma rede social.
Muitas vezes a internet é usada para angariar o doador compatível. São campanhas e páginas criadas especificamente para atrair doadores a fim de aumentar os dados do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). "Por favor, vamos continuar as campanhas de doação de medula óssea para que outros guerreiros sejam presenteados com uma nova medula", pede Fabíola.
Como o Lucas, Catarina Melo Maciel, 6 , e Vivian Cunha Iliopoulos, 2 , também esperam encontrar o doador compatível para realizar o transplante de medula óssea. "Da mesma forma que estamos aliviados queremos que as meninas também consigam", afirma Fabíola.

Tratamento
As chances de encontrar um doador de medula óssea compatível são bastante raras, em média, uma a cada 100 mil.O transplante é indicado para pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, é feita uma consulta ao Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Se for encontrado um doador compatível, ele então será convidado a fazer exames complementares para realizar a doação.
A medula óssea é uma estrutura que fica dentro dos ossos do corpo, responsável pela produção das células do sangue e das células de defesa. Entre as células sanguíneas produzidas na medula óssea, estão os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas, todas substâncias importantes para o transporte de oxigênio, hormônios e nutrientes para o organismo.

Como doar
» Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode doar medula óssea
» É colhida uma pequena amostra de sangue (de 5ml a 10 ml) e realizado um cadastro com os dados pessoais
» É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato
» Caso o seu DNA seja compatível com outro receptor, o doador é convidado a fazer uma breve avaliação de saúde e a realizar o procedimento
» A doação se faz em um centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por, no mínimo, 24 horas
» O transplante é feito por via endovenosa, onde as células migram pelo sangue até se fixarem na medula óssea do receptor e voltarem a se multiplicar e cumprir suas funções fisiológicas.

Informe-se
Fundação Hemocentro de Brasília
Setor Médico Hospitalar Norte, Quadra 3, Bloco A, 1º andar
Telefone: 160 (opção 2) ou (61) 3327-4447


Fonte: Correio Braziliense

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