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O CANDIDATO ROLLEMBERG SUGERIU, DANÚBIO ACREDITOU E GOVERNADOR O DEIXO NA MÃO

Por Fred Lima – Amigo de longa data do governador Rodrigo Rollemberg, Danúbio Martins, ex-administrador do Núcleo Bandeirante, afirma que o chefe do Buriti “nunca mais respondeu às suas mensagens”. A mágoa que Danúbio carrega do governador começou com a escolha dos administradores regionais, quando Rollemberg descumpriu a sua promessa de campanha de colocar um administrador que fosse morador da cidade pela qual ia administrar.

Tudo começou no início de julho de 2014. Danúbio retornou de Búzios/RJ para Brasília/DF, cidade em que reside desde 1957, sendo um dos pioneiros. Ele se orgulhava de exibir o adesivo de campanha de Rollemberg, com o número 40. A confiança do ex-administrador do Núcleo Bandeirante era tão grande no candidato Rodrigo, que nunca perdeu a fé, mesmo quando o senador estava com apenas 3% nas primeiras pesquisas de intenção de voto. Em frente à Paróquia Dom Bosco, a partir das 5h da manhã, Danúbio trabalhava incansavelmente com sua equipe no comitê de campanha de Rollemberg. Chegou a pedir a alguns amigos para que saíssem de seus empregos e o ajudassem, acreditando que o projeto de Rodrigo era o melhor para o DF.
No dia 21 de novembro, dona Amélia, mãe de Danúbio, faleceu. Foi uma tristeza muito grande para ele e sua família. No dia seguinte, no clube Nipo Brasileiro, na presença de várias lideranças do Riacho Fundo, Rollemberg olhou para Danúbio e disse: “Eu já tenho um administrador na cabeça, não é mesmo, Danúbio”? Todos os que estavam presentes acreditaram que o candidato do PSB, caso fosse eleito governador, nomearia Danúbio como administrador do Núcleo Bandeirante, cidade onde reside e já foi administrador. Rollemberg venceu, assumiu e Danúbio ficou a ver navios. Em vez dele, o governador optou por Roosevelt Vilela, candidato a deputado distrital derrotado pelo PSB na eleição de 2014. Roosevelt é morador da Candangolândia. Por este motivo, seu nome sofreu várias resistências de lideranças do Núcleo Bandeirante, já que Rollemberg tinha prometido em campanha que o administrador deveria morar na cidade em que iria administrar.
Danúbio foi preterido, mas mesmo assim ainda mantinha certo contato com o governador. De uns tempos para cá, Rollemberg não responde mais suas mensagens. “Rompi com ele!”, brada o ex-administrador. A história de Danúbio não é a única. Muitas pessoas que trabalharam na campanha do governador o acusam de ter virado as costas para elas quando assumiu no Buriti, enquanto políticos que não ajudaram como deveriam foram prestigiados. Até mesmo muitos petistas da gestão Agnelo foram mantidos no Buriti.


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