Por Toninho Tavares
Corte na pasta de
Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e
Direitos Humanos trará economia de R$ 1,02 milhão por mês, segundo
o GDF
Foi publicada em suplemento do
Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (26/10) a
estrutura da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social,
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, fusão de três
antigas secretarias. Foram cortados 100 cargos que estavam ocupados.
Outros 182, em aberto desde o início do ano, deixarão de ser
preenchidos.
A junção das pastas
representará economia mensal de R$ 1.027.068,34 e faz parte das
medidas do governo para tentar recuperar a saúde financeira e voltar
aos limites toleráveis da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A nova secretaria reuniu as
antigas pastas do Trabalho e do Empreendedorismo; de Políticas para
Mulheres, Igualdade Racial e de Direitos Humanos; e de
Desenvolvimento Humano e Social. O governador Rodrigo
Rollemberg deu
posse a Joe Valle,
na segunda-feira (26), como secretário. Ele terá como adjuntos
Thiago Jarjour (Trabalho), Marlene de Fátima Azevedo
(Desenvolvimento Social) e Carlos Alberto Santos de Paulo (Política
para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos).
Em 23 de outubro, foram
publicadas as estruturas de quatro secretarias (de Economia,
Desenvolvimento Sustentável e Turismo; de Educação, Esporte e
Lazer; de Planejamento, Orçamento e Gestão; e de Políticas para
Crianças, Adolescentes e Juventude). Essas quatro pastas e a
Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade
Racial e Direitos Humanos, juntas, somavam 3.234 cargos
comissionados, dos quais 2.842 estavam ocupados. Com a reforma
administrativa, as pastas ficaram com 2.566 cargos, 668 a menos —
276 deles ocupados.
Exigência da LRF
A reestruturação das
secretarias resultou em diminuição de 24,4% nos custos, o que
significa economia total de R$ 2.709.940,45, sendo 14,97% com cargos
ocupados — o equivalente a uma redução de R$ 1.472.942,46. Até o
fim do próximo quadrimestre (abril de 2016), a LRF e a Constituição
Federal estabelecem que o Executivo diminua em 20% os gastos com
cargos comissionados — R$ 7,8 milhões mensais. As mudanças em
outras pastas, já anunciadas em 13 de outubro, devem ser
oficializadas nos próximos dias.
Segundo a Secretaria de
Planejamento, Orçamento e Gestão, os cortes não implicaram só
demissão de servidores que ocupam cargos de livre provimento. A
economia também foi feita com redução nos valores dos cargos
comissionados e cortes de funções de confiança de servidores
efetivos.
Fonte: Metrópoles.
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.