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OPERAÇÃO PADRÃO: NÃO ESTAMOS DE GREVE, ESTAMOS TRABALHANDO

Por Poliglota
O blog recebeu um e-mail no qual consta o texto abaixo. Por uma questão ética e jornalística, emitimos a fonte. Porém é preocupante o “recado”, pois da segurança pública e, especial, da Polícia Militar, dependemos a nossa segurança.
O que mudou:
1. Deixamos de dirigir em alta velocidade, forçar passagem no trânsito, avançar sinal vermelho, correr risco de capotamento para atender ocorrências colocando nossa vida em perigo para salvar a sua.
2. Deixamos de usar celular pessoal e ligar para vítimas em busca de melhores informações para chegar mais rápido aos criminosos. Agíamos assim porque o sistema de rádio funciona mal e a empresa no 190 é pior. Pagávamos do nosso bolso para que o que foi roubado do seu fosse devolvido.
3. Paramos de correr até acidentes de trânsito e procurar sair notificando infrações. Os auditores do Detran estão ai para isso.
4. Paramos de ir para local de crimes já ocorridos coletar informações e descobrir os culpados. Investigar crimes é atribuição da polícia civil.
5. Quando o rádio avisa um gol prata roubado, por exemplo, paramos de abordar cada gol prata e passamos a abordar apenas aqueles de quem suspeitamos concretamente. É o que a lei determina. E paramos de abordar os gols pretos também, mesmo sabendo que os atendentes do 190 vivem trocando essas cores.
Aliás, quando saímos abordando inúmeros carros os donos reclamam e nos tratam mal, dizem que não sabemos trabalhar.
6. Reclamam se ficamos olhando dentro dos carros, escaneando cada pessoa e então abordando se temos a mínima suspeita. Passamos a abordar apenas quando temos uma suspeita concreta, exatamente como manda a lei.
Falam que temos a melhor escala do Brasil e nunca fala que trabalhamos virando noites, em feriados, no natal - que raramente passamos com a família. Não fala que, depois do serviço, ainda ficamos horas nas delegacias e, na nossa folga, horas e horas esperando audiências em que juízes e promotores nos tratam como se os criminosos fôssemos nós. A imprensa e o governador dizem que temos o maior salário do país. É o oitavo. E Brasília é a capital mais cara.
Também não fala que criminosos e pessoas sem escrúpulos estão sempre fazendo denúncias falsas, nos obrigando a pagar advogado e perder mais da nossa folga pra nos defender de bobagens.
Se somos incompetentes, porque fazemos tanta falta? Pense como seria se fizéssemos greve como faz a polícia civil, como fizeram os agentes penitenciários.
Ganhamos metade do salário da segurança pública. Não temos plano de saúde, nem assistência jurídica, nem reconhecimento, nem plano de carreira (um soldado leva mais de dez anos para se tornar cabo e receber 150 reais de aumento).
O risco que você corre com a operação tartaruga é muito menor do que o risco que nós corremos, mesmo na folga: os policiais militares morrem 800% mais que os demais brasilienses.
Nós sempre lutamos por você, não lute contra nós.
Lute contra o ROLEMBERG, o responsável pela situação caótica, lute por quem arrisca a vida pra salvar a sua e merece mais respeito e reconhecimento.
Esse texto, ou qualquer parte dele, vc não vai ver em jornais, nem revistas e nem nos noticiários de rádio e TV. Porque não é isso que interessa a eles. Só o que interessa é não cumprir os compromissos de campanha, colocar a sociedade contra os trabalhadores e ainda ameaçar os trabalhadores e pais de familia com punições.
Será que o único direito que os policiais militares tem é o de serem punidos por tudo e por todos?

(AUTOR DESCONHECIDO )
Em tempo, só para terem certeza de que tais relatos aqui nunca vai estar na mídia. Explico o porquê?
1, sabia que no DODF do último dia 20 o GDF já separou mais de 99 milhões para gastar com publicidade?
2, sabia que no último dia 29 também no DODF a CLDF já separou mais de 26 milhões para também gastar com publicidade?
Ou seja, GDF e CLDF vão gastar praticamente 130 milhões do seu, meu e nosso dinheiro com publicidade! Enquanto isso a segurança pública está sucateada.  .. Idem saúde. Idem educação. ..


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