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PATÉTICA E OPORTUNISTA: A VISÃO TORPE DE QUEM NÃO SABE O QUE É SEGURNÇA PÚLICA


        Por Pliglota
      Ontem na abertura dos trabalhos da Câmara Legislativa o tema principal foi o assassinato por um suposto “Di Menor” de um pai de família em frente ao Colégio Rogacionista, no Guará, em plena luz do dia.
É verdade que o fato abrangeu toda capital federal e comoveu todo país, principalmente num momento onde toda sistemática de segurança pública brasileira passa por uma verdadeira crise sem precedentes e jamais visto na história desse país (cruz credo).
Agora não sejamos hipócritas em achar que com discursos políticos oportunistas e eleitoreiros vamos resolver todos os problemas crescentes da Segurança Pública de Brasília, quiçá do Brasil. Ouvir da boca de excelentíssimos deputados distritais de que uma intervenção federal ou a decretação de estado de emergência seriam os caminhos mais corretos realmente é sem noção e mostra a incapacidade, desconhecimento e omissão de uma “Casa do Povo” que gasta só em publicidade 24 milhões de reais por ano. Será que são tão incapazes de não conseguir cuidar de seu próprio quintal a ponto de pedir ajuda ao vizinho?
Em momento algum dos acalorados discursos ouvimos os nobres deputados cobrarem do governo as promessas efetuadas pelo governador Rolemberg às classes policiais que cuidam da segurança da população de Brasília, com exceções dos Deputados Wellington Luiz e Claudio Abranches que defenderam a Polícia Civil que está as voltas de um colapso por não ter efetivo suficiente para desenvolver suas atividades.
E a Polícia Militar? Quem defendeu? Absolutamente ninguém! Porque os nobres deputados, que são sempre os primeiros a cobrar da PMDF ações efetivas, não mencionaram em plenário, no alto de seu “púpito da verdade”, que a corporação passa por um dos momentos mais difíceis de sua história? Porque não citaram que para se ter uma polícia eficiente e competente passa-se por vários processos tais como Motivação, Equipamentos, Plano de Saúde para seus integrantes e familiares, Plano de Carreira, Promoções e principalmente VALORIZAÇÃO HUMANA? Porque não avisam ao seu governador que a Secretaria de Segurança não é laboratório e que as corporações não são cobaias? Porque não o comunicam que a PMDF está com um efetivo defasado de quase 4 mil policiais? Porque não o avisam que temos fundo próprio (FCDF) para nos manter e que suas promessas são nada mais do que OBRIGAÇÃO?
Portanto, suas excelências, antes de abrirem a boca para cobrar, comecem a apresentar suas soluções, seus atos, seus trabalhos em prol da segurança pública e da população que os colocaram lá. Discursos inflamados e oportunistas não enchem barriga e nem salvam vidas. O que disseram não é novidade para uma população que já vem cobrando ações há muito tempo e conhecem, com toda certeza, o fio da meada, pois são as vítimas do dia-a-dia.
E só para fechar, deixo um artigo de um grande amigo que no auge de seu desabafo e revolta, tenta trazer à reflexão a sociedade: “Talvez não haja nenhuma conexão, mas não é impossível a ilação de que esse assassino matou para roubar o carro, vender por uns míseros reais e, talvez, comprar a droga do casal que foi solto na audiência de custódia dias atrás e que causou revolta do mesmo delegado que cuidará desse caso, por isso, continuou traficando e, obviamente, fornecendo drogas para os infratores, menores inclusive. Até quando vamos permanecer inertes diante dessa situação indigna de termos, como pais e mães de família, que sair de casa sem saber se voltamos ou se nossos filhos, esposas e maridos voltarão? Até quando, como sociedade, vamos permanecer indolentes e submissos a um sistema de justiça criminal que nos vitimiza diariamente ao não oferecer ao criminoso a certeza da punição e tratar as vítimas, nós, como se não existíssemos ou fossemos meras partes de uma equação que só fecha positivamente de um lado, o do criminoso? Até quando? Até quando? Será que somente quando promotores, juízes, advogados, políticos e outras altas autoridades forem alcançadas é que começarão a fazer algo a respeito? Não está dando mais para aguentar...
Da redação,
Por Poliglota...

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