Milhares
de empresas deixaram de se estabelecer e outras centenas já fecharam
as portas nos últimos 16 meses no Distrito Federal. Os dados são do
presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF),
Cléber Pires, ao afirmar que o peso da crise econômica e política
que avassala o país é sentido, com maior intensidade, no DF por
causa da má gestão que vem sendo tocada pelo Governo Rollemberg.
A
falta de segurança e a burocracia do GDF na liberação de alvarás
têm provocado a quebradeira do setor produtivo, o que faz aumentar
ainda mais o desemprego e consequentemente a violência. Diretores da
Associação Comercial do DF se reuniram na manhã desta sexta-feira
(29), para alinhavar uma ação jurídica que será dada entrada na
Justiça na próxima segunda-feira contra o Governo de Brasília.
“Não
aguentamos mais ser vítimas de tantos assaltos e violência contra o
setor produtivo e não temos alternativa que não seja, por meio de
uma medida judicial, obrigar o Estado a nos resguardar com o direito
de termos segurança destinada a funcionamento do comercio”, disse
Cléber Pires em conversa com o Radar.
Ele
apontou que a incidência de assaltos ocorridos contra o comercio da
307 Sul tem obrigado os empresários a mandar botar grades nas portas
das lojas, contratar serviços de monitoramento por câmeras e
contratar o caro serviços de segurança particular, o que onera
ainda mais os custos fixos das empresas que são obrigadas a fecharem
as portas ou despedirem funcionários. O presidente da ACDF reclama
que as inúmeras tentativas de diálogo com o Poder Público não
surtiram efeitos e os apelos não têm sido atendidos.
“O
setor produtivo e a sociedade de um modo geral que pagam a conta do
governo estão padecendo sem a devida proteção com essa leniência
do Poder Publico com o império do crime. O governo Rollemberg prega
uma coisa e pratica outra. Não é essa a Brasília que queremos”
apontou o dirigente empresarial.
Cléber
Pires criticou o fato de o governador Rodrigo Rollemberg considerar
bastante razoável que a secretária de Segurança Pública do
Distrito Federal, Márcia de Alencar, usar as viaturas da polícia
para transportar seus familiares e o fato de ela ter nomeado a sua
empregada doméstica para trabalhar no gabinete. “Isso simplesmente
é vergonhoso e imoral. Quem paga a conta por esse privilégio todo
que confunde o público com o privado, o sagrado com o profano é o
já massacrado povo do Distrito Federal”, enfatizou.
Da
Redação Radar.
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