A
suspensão temporária de convênios com clínicas de Exames
Laboratoriais e Radiologias que atendem policiais militares e seus
dependentes com a justificativa de contenção de gasto acendeu o
sinal de alerta do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Até hoje
ninguém sabe como é administrado o fundo de saúde da PM, uma caixa
preta que nem mesmo quem contribui tem acesso. A falta de gestão
seria o principal motivo, mas que pode também está havendo algum
tipo de ilegalidade.
A
pesar de até agora não haver nenhum um processo o presidente, o
presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Renato Rainha,
disse não descartar a possibilidade de abrir uma auditoria para
investigar a real situação do Fundo de Saúde da Policia Militar. A
Saúde da PM é constituída por recursos do Fundo Constitucional e
conta ainda com a contribuição de mais de R$ 12 milhões anuais,
que são descontados dos contracheques dos policiais ativos, inativos
e pensionistas.
“Vamos
ter que descobrir o que está acontecendo e por que a família
militar não está tendo o atendimento que deveria ter junto ao
sistema de saúde mantido pela Instituição Militar”, disse.
A
decisão do presidente do Tribunal de Contas, que recebeu o Radar em
seu gabinete nesta terça-feira (17), decorre em face do
contingenciamento de 100 milhões de reais de um total de 280 milhões
de reais destinados à Saúde na PM. A medida foi tomada pelo Governo
Rollemberg por ser gestor de parte desses recursos. O que o GDF esta
fazendo com esse dinheiro ninguém sabe. A quebradeira do sistema de
Saúde da PM é real.
Uma
pratica abusiva que vem deste o governo Agnelo e que penaliza os
policiais militares da ativa e os inativos, além de seus familiares
que ficam sem atendimento médicos e laboratoriais na rede conveniada
que, por sua vez, reclama a falta de pagamentos , referentes a
serviços prestados nos anos de 2014 e 2015.
“Se
houver uma representação revelando possíveis indícios de
ilegalidade na gestão dos recursos do Fundo de Saúde da PM, que
possa chegar ao conhecimento do Tribunal de Contas, nós daremos a
rápida tramitação na apuração do caso. É fundamental que uma
associação ligada a categoria militar faça essa representação ou
mesmo qualquer outro cidadão. Qualquer pessoa do povo pode fazer
isso, o TCDF apura ”, orienta o presidente Renato Rainha.
O
atual cenário é de agravamento total do sistema de saúde da PM e
nenhum policial pode chiar. Os policias só contam com atendimento de
urgência ou emergência, ou seja na hora da morte. Pra onde está
indo o dinheiro? Está havendo uma alguma ilegalidade na gestão
desses recursos? São perguntas que agora o TCDF também quer saber.
Da
Redação Radar
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