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INCÊNDIOS NO DF EM 2016 JÁ ATINGEM ÁREA 11,5 VEZES MAIOR QUE EM 2015

A área consumida em incêndios florestais no Distrito Federal já é 11,5 vezes maior em 2016 do que a do ano passado, segundo dados levantados pelo Corpo de Bombeiros referentes ao primeiro semestre de ambos os períodos. São 2.701,28 hectares atingidos (cada hectare equivale a cerca de um campo de futebol), contra 215,47 hectares em 2015.
Ainda de acordo com dados da corporação, a média em junho foi de 34,2 queimadas por dia. Entre as ocorrências de destaque estão as chamas que atingiram o Parque Nacional nos dias 16 e 17, consumindo 271 hectares, e a Boca da Mata, também no dia 16, que devastou 75 hectares. 
             

ÁREA QUEIMADA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS
(
em hectares)
ANO
20152016
Janeiro99,950,00
Fevereiro18,1824,66
Março0,2125,25
Abril15,92315,04
Maio21,081.059,20
Junho60,131.277,13
TOTAL215,472.701,28
Fonte: Corpo de Bombeiros
A tendência, de acordo com meteorologistas, é que os incêndios florestais fiquem mais frequentes em agosto, época do ano em que o DF registra umidade do ar inferior a 15%. Atualmente, o índice tem ficado entre 20% e 30%, o que levou a Defesa Civil a decretar estado de atenção. A orientação para esses períodos é de que não se pratique atividade física entre 10h e 17h(veja abaixo).
Na quinta, Brasília teve a maior temperatura já registrada em julho desde o início das medições, em 1961, pelo Instituto Nacional de Meteorologia: 30,8 °C. De acordo com o meteorologista Manoel Rangel, a atual situação está relacionada à presença de uma massa de ar seco.
"90% do país está enfrentando isso. Ela é muito forte, muito ativa, inibe a formação de nuvens. Com isso, o raio solar atinge com maior intensidade a superfície, provocando aumento na temperatura máxima. Com isso, caem os índices da umidade relativa do ar", afirmou.
Em abril deste ano, o GDF retomou o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. A medida é uma articulação entre secretarias e empresas locais para estabelecer formas de prevenção e combate aos incêndios florestais no período da seca, que ocorre de maio a setembro.
Entre as instruções do plano, está o mapeamento de áreas em que há depósitos de resíduos, a retirada desses resíduos e a criação de uma estratégia de fiscalização e monitoramento contínuo. Em abril, o Corpo de Bombeiros capacitou catadores de material reciclável e garis para prevenir incêndios.
Recomendações da Defesa Civil
- Evitar aglomerações em ambientes;
- Aumentar a ingestão diária de líquidos, independentemente de apresentar sede ou não. Beber pelo menos seis copos d'água de tamanho médio;
- Evitar banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
- Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Esse procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
- Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
- Colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia. Isso ajuda a manter o ar ambiente mais úmido;
- Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e se possível de algodão;
- Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
- Evitar exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
- Usar cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
- Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
Fonte: G1

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