Na
próxima segunda-feira (1°/8), os médicos do Hospital das Forças
Armadas (HFA) podem cruzar os braços. A paralisação será
discutida em assembleia na própria segunda. Já há indicativo de
greve. Segundo o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal
(Sindmédico-DF), que representa a categoria, os funcionários pedem
a instalação de um plano de cargos e salários e a isonomia
salarial com os médicos ligados à Secretaria de Saúde do DF.
O Hospital das Forças Armadas
presta assistência médico-hospitalar aos militares da ativa, da
reserva e reformados; aos servidores da administração central do
Ministério da Defesa e aos servidores e empregados públicos do
próprio HFA e da Escola Superior de Guerra. Além disso, usuários
dos Fundos de Saúde das Forças Armadas e outras instituições
autorizadas por convênios também são atendidos na instituição de
saúde.
O
problema é que, com a crise instalada na saúde do Distrito Federal,
com hospitais já lotados, e as Olimpíadas à vista — que fará
com que o GDF esvazie 30% dos leitos de emergência dos hospitais
Regional da Asa Norte (Hran) e de Base —, uma unidade de saúde
paralisada pode representar um caos ainda maior.
Procurado
pela reportagem do Metrópoles,
o hospital que é ligado às Forças Armadas e ao governo federal,
afirmou desconhecer o indicativo de greve. “É válido e notório
destacar que o HFA vem trabalhando diuturnamente no ano de 2016
visando a melhoria das condições de trabalho de todos os nossos
profissionais, buscando, assim, reverter um quadro desfavorável que
começou a ser desenhado a mais de uma década”, traz a nota.
Fonte:
Metrópoles
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