O
governo já definiu um dos pontos mais polêmicos da reforma da
Previdência, que todo brasileiro gostaria de saber: quem será
atingido pelas mudanças e como. As novas regras — mais rígidas e
que exigirão mais tempo de trabalho para se obter a aposentadoria —
valerão para quem tiver até 50 anos de idade. Terão direito a uma
regra de transição aqueles que tiverem 50 anos ou mais quando a
reforma for promulgada. Nesse caso, haverá um pedágio entre 40% e
50%, ou seja, terão de trabalhar por um período adicional para
requerer o benefício pelas normais atuais.
Ele
reafirmou que a reforma pretende fixar regras únicas para todos os
trabalhadores, mas que isso não significa que os regimes privado e
do servidor serão unificados. Os militares das Forças Armadas
também terão que cumprir a idade mínima de 65 anos, com mudanças
nas carreiras para absorver o tempo maior na ativa. O governo ainda
avalia como ficará a pensão das filhas, no caso em que os militares
optaram por manter o benefício em 2001, pagando um adicional.
Já
policiais militares e bombeiros, que não têm idade para se
aposentar (só tempo de contribuição), não serão abrangidos pela
reforma da Previdência. Caberá aos estados alterar as regras para
essas categorias. O entendimento é que trazer essa questão para a
Constituição poderá dificultar ainda mais o processo de aprovação
no Congresso.
Leia
mais sobre esse assunto
em http://oglobo.globo.com/economia/novas-regras-para-aposentadoria-valerao-para-trabalhadores-de-ate-50-anos-19813507#ixzz4FtVhfG6W
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