Tive a oportunidade de presenciar
um debate muito legal num desses grupos de policiais nas redes
WhatSaap e o respeito (nem sempre por parte de todos, o que é
natural), prevaleceu e as colocações quase sempre centradas me
surpreenderam. Mas vamos ao cerne da questão.
Ouvi muitos policiais que são
pré-candidatos dizerem e defenderem suas teses de forma aguçada e
consistente, em suas visões políticas, porém se esqueceram de um
pequeno detalhe: A POLÍTICA É E SEMPRE SERÁ DINÂMICA. Muda a cada
contexto e temos ainda dois anos e 4 meses para as próximas
eleições. Portanto, cenário complexo.
Não acredito em queda de
governo, mas sou cético em mudanças de comandos, secretários,
administradores e gestores. Ninguém perdura, por mais competente e
solidário que seja, às pressões de uma sociedade exigente,
população exigente e segmentos exigentes, principalmente se a
retórica é sempre a mesma desde a assunção do governo: “Temos
desejos, mas não temos meios”.
Três desses pré-candidatos a 2018, CB Eliomar, SGT Jabá e Subtenente Hermeto citaram suas visões políticas em relação a 2018. Cel Néviton, oficial superior da PMDF, ex-administrador de Santa Maria e também pré-candidato opinou. Não estão errados em suas análises políticas, na minha visão, mas também não estão absolutamente certos. Cenários serão sempre cenários. Quem um dia imaginou que a era PT se findaria? Findou. A mudança é um fator inevitável.
Três desses pré-candidatos a 2018, CB Eliomar, SGT Jabá e Subtenente Hermeto citaram suas visões políticas em relação a 2018. Cel Néviton, oficial superior da PMDF, ex-administrador de Santa Maria e também pré-candidato opinou. Não estão errados em suas análises políticas, na minha visão, mas também não estão absolutamente certos. Cenários serão sempre cenários. Quem um dia imaginou que a era PT se findaria? Findou. A mudança é um fator inevitável.
Agora vejo muito pretenciosismo
achar que a classe já amadureceu o suficiente para decidir com
segurança. Lógico que não! Estamos caminhando em busca de
afirmação, mas isso requer muitos requisitos básicos para a sua
concretização. Tem pessoas que trabalham com visibilidade, o que é
uma estratégia magnífica de marketing. Tem outras que preferem a
discrição, mesmo no complicado bastidor que é a política atual.
Mas uma coisa é consenso: Todos buscam o mesmo objetivo, não resta
a menor dúvida, usando das armas, ou artimanhas, que possuem em
mãos.
Cito como exemplo o que o
deputado Alberto Fraga (DEM-DF) vem fazendo. Podem achar que suas
estratégias são até meio arcaicas pelo fato de ser oposição, mas
me digam onde houve algum pronunciamento de algum membro da Bancada
Federal do DF contra o governo de forma contundente que trouxessem
benefícios às corporações militares? Fraga tem lutado sozinho e
com o advento da rejeição governamental. Porque, sendo ele o único
representante legitimado dos militares no DF nunca é convidado para
essas reuniões de fachada com o governo realizadas por associações
que nada acrescentam ou tem poder de legitimidade e força política?
Basta um aceno negativo no Ministério Público para que se recolham
à sua insignificância e encerrem o assunto. Ora, todos falam por
uma boca só que “na política não temos inimigos, apenas
adversários”, estou mentindo? Mas cadê os adversários desse
governo? Seriam esses que se reúnem em gabinetes fechados e tomam ou
aceitam decisões sem o aval das classes, regados a uma água e
cafezinho?
Rollemberg não conversa com a
oposição e já deixou bem claro aos seus assessores diretos que não
tem interesse nisso e que atropelará quem estiver no seu caminho
para atingir seus objetivos com vistas a 2018, mesmo afirmando que
não concorreria à reeleição. Preciso citar exemplos dessa
afirmação do governador? Basta ver suas sanções contra sindicatos
e pessoas físicas que têm ameaçado seu governo (vide CPI da Saúde)
com até mesmo a utilização do MP, civil e militar. Não me
perguntem como sei disso, apenas saibam que como todo jornalista,
temos nossas fontes de informações, e fidedignas.
Por outro lado, quero externar
aos colegas que meu pensamento momentâneo é não concorrer aos
próximos pleitos eleitorais, porém empenhar-me-ei ao máximo para
tentar eleger o Presidente de meu partido governador do Distrito
Federal, conforme decisão própria dele apoiada pela Executiva Local
e Nacional. Se a decisão de concorrer vier a ser tomada de forma
positiva no futuro, não existirá dúvidas de que será por e com o
aval de Alberto Fraga, presidente de meu partido. O desgaste político
provocado por grupos e pessoas que sempre desconstruíram o avanço
político dentro da corporação me fazem pensar assim. NO ENTANTO, E
COMO EU DISSE, O CENÁRIO AINDA É MUITO INDEFINIDO E LOGO TEREMOS
MUITAS NOVIDADES ACERCA DOS FATOS EXAUSTIVAMENTE DIVULGADOS NAS REDES
SOCIAIS E QUE PODERÃO, DE ALGUMA FORMA, TRANSFORMAR ESSE CENÁRIO
APARENTE DE NORMALIDADE. BARBAS DEVERÃO FICAR DE MOLHO. Serão 883
dias pela frente.
Para finalizar, sou de opinião
que por ser realmente dinâmica a política, pode até ser que os
candidatos das últimas eleições tenham suas decepções ou
alegrias. Porém, não devemos subestimar ou engrandecer tais
candidatos achando que elas estão derrotadas ou em ascensão. Mesmo
com todos as tentativas de desqualificação de tantos pretensos
candidatos, devemos respeitá-los por suas lutas, vitórias e
conquistas. Que entendamos que as pessoas que não gostam de
determinado pré-candidato continuará a não gostar e aqueles que
apreciam outros, continuarão apreciando-os e depositando neles a sua
confiança, porque sabem, até mesmo pela evolução política, que o
jogo é pesado e muitas vezes sujo.
Bom, não sou dono da razão, mas
logo aparecerão aqueles que “sempre” utilizam do subterfúgio do
“achismo” para fazerem ou tirarem suas conclusões. No entanto,
sempre serão aqueles que permanecerão no mundo criado da
virtualidade e da qual não são capazes de abandonar. Serão os
caras de suas verdades. Elementos que buscam de qualquer forma
inserir na corporação um pensamento “paisanista”, fruto de suas
frustrações do passado onde tentaram apoiar até mesmo membros do
pior governo do DF, o PT. Que o diga uma determinada associação
falida, fundada e fracassada por policiais modernos que achavam que
poderiam ir contra um Sistema à fórceps.
Mas confesso que não me assusto
mais com isso, até porque a própria classe já identificou isso,
talvez antes mesmo do que eu, e haja vista ser uma prática já
habitual no nosso meio. O que desejo é que consigamos sair desse
imenso lamaçal de indefinições e que alcancemos nossos pleitos
conforme merecemos, nada mais que isso. Mas uma coisa é certa: Sem
consenso e união, seremos mais um barco à deriva. E 2018 será só
mais um ano vazio nas pretensões políticas dessa classe
trabalhadora que jurou defender a sociedade com o risco da própria
vida.
O coronel PM Néviton,
pré-candidato, citou uma coisa certa e mesmo não querendo
admitirmos, ele não falou mentiras: “Ser pai de filho bonito é
fácil, a promoção de abril saiu, por que teríamos mais de cem
oficiais promovidos por força de lei, e somente 18 subtenentes
seriam promovidos, o impacto político dessa informação seria uma
péssima pro governo, é muito ruim pro comando do Cel Nunes. Agora a
redução saiu graças a polícia civil que iniciou greve, bem na
abertura das olimpíadas, se divulgasse que não haveria redução, o
que será que aconteceria? Sei que o Cel Nunes estava empenhado na
redução, sempre falei pra ele, que a redução tinha que ser marca
de seu comando, igual no bombeiro. Creio que todos que ajudam e fazem
por onde são importantes, porém querer dizer que fez tudo sozinho,
é não acreditar que somos loucos e sim burros”, Neviton Sangue
Bom (via WhatSaap)
Que venha 2018, governos e
comandos, e que sejamos, pelo menos, vistos e
reconhecidos.
Abraços,
Abraços,
Por Poliglota...
Fonte: Facebook
1 Comentários
muito bom
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.