Por
Odir Ribeiro
Antes
de começar essa postagem já digo de antemão que não sou adepto ao
jornalismo de opinião. Preferimos trazer os fatos não brincar
de ser o dono da verdade. Nada contra quem trabalha dessa maneira.
Segundo - não sou comissão de ética do jornalismo e nem tenho a
pretensão de criticar a matéria de ninguém. Aliás sou
contra isso. Fui claro?
Esse
final de semana uma matéria de um policial dormindo em uma viatura
policial no Lago Norte chamou à atenção. O militar foi filmado por
um cidadão que o avistou em um posto de gasolina. Com a tecnologia e
a informação na mão de todos querer ser justiceiro virou moda.
Todos sedentos em serem os donos da verdade e da razão. Na internet
todos viram juízem implacáveis os julgamentos precipitados viraram
moda. Aliás ninguém deveria julgar o próximo.
A
pessoa que filmou o policial queria fazer a justiça com o próprio
celular e cometeu uma tremenda injustiça. O cidadão munido de seu
dispositivo filmou o policial e mandou para a redação de um veículo
de imprensa que só fez o seu papel. Respeito o trabalho dos colegas
e não tenho críticas a tecer.
Já
o cidadão antes de apontar o seu celular julgador deveria ter ido
tentar saber o que acontecia com o policial que estava em um sono
profundo e sozinho. Ele poderia estar passando mal. Não só isso ele
também estava em risco. Já pensou se algum bandido se aproveita da
situação e o pior acontece?
Pois
é, conheço o personagem da história dos tempos que eu morava no
Paranoá. O PM tem sérios problemas de saúde, sofre com convulsões
naquele dia estava passando mal. Ele estava dormindo por não está
se sentindo bem.
O
cidadão com seu celular julgador não se colocou no lugar do seu
próximo, só tinha sede de fazer a tal justiça tola e cibernética.
Não sabe ele que seu celular foi um instrumento de injustiça. Expôs
um pai de família e um profissional que mesmo com limitações de
saúde se dedica ao seu trabalho e servir a sociedade. E mais:
o policial mesmo com essas limitações tira serviço voluntário uma
espécie de hora extra.
Tomara
que a Corregedoria da Policia Militar do DF não entre nessa
esparrela e não puna o PM. Já ao policial vai aqui uma sugestão:
cuide de sua saúde. Não vale a pena o senhor sacrificar sua
qualidade de vida e ainda assim ser exposto.
Ao
justiceiro do celular dou outra dica - reze - para que você
nunca precise desse policial que o seu dispositivo móvel expôs a
troco de nada.
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Obrigado pela sugestão.