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INUNDADA EM JANEIRO, VILA CAUHY CORRE RISCOS COM VOLTA DAS CHUVAS NO DF

Oito meses após as chuvas que alagaram pelo menos 200 casa na vila Cauhy laudo  emitido pela Defesa Civil do Distrito Federal atesta que o risco de inundação continua. Segundo o subsecretário Sérgio Bezerra, a região ao lado do Núcleo Bandeirante sequer deveria ser habitada. A área passou por vistoria na semana passada para avaliar o impacto que as chuvas podem trazer. Há cerca de 470 residências no local.
Lá continua do mesmo jeito. Não houve acréscimo [do número de residências], mas o risco de inundação continua o mesmo. A única coisa que foi feita é a construção de uma nova bacia de captação que a gente espera que sirva para conter a conter a chuva”, disse Bezerra ao G1.
Segundo o subsecretário, as águas que escoam na região vêm principalmente do Riacho Fundo e de Samambaia. A Defesa Civil aposta na nova bacia de contenção para minimizar os efeitos da chuva e evitar que provoque a subida repentina do Córrego Riacho Fundo, que deságua na Vila Cauhy.
De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), foram construídas duas bacias de contenção no Riacho Fundo – já em operação. As obras iniciaram em agosto de 2014 e terminaram em setembro deste ano. O gasto foi de R$ 4,86 milhões.
Hoje a população está orientada, tem conhecimento de que se tiver chuva, tem de sair e desligar a energia. Mas as condições geográficas de fato não são recomendadas para ter habitação. Na primeira quinzena de outubro, vamos informar ao governo sobre todos os riscos. É o governo quem vai decidir quais medidas pode tomar, como por exemplo realocar famílias”, disse o subsecretário.
As vistorias da Defesa Civil são realizadas no período de seca, entre março e outubro. Elas analisam critérios como variações no nível de chuvas, proximidade em relação a córregos e nível técnico das estrutura de construções.
A cada quatro anos, os agentes visitam 25% das áreas do DF. Pela mais recente avaliação do órgão, existem 36 zonas de risco, incluindo Vila Cauhy, Arniqueiras, Vicente Pires, Sol Nascente, Vila Rabeiro, por exemplo.
Relembre
O alagamento na Vila Cauhy ocorreu em 20 de janeiro deste ano. Na época, o governo anunciou a liberação de R$ 408.00 de bolsa emergencial para as famílias afetadas pela chuva. As cerca de 300 pessoas desalojadas, que tiveram as casas alagadas, também receberam cestas básicas e colchões.
Ninguém se feriu e todos os atingidos receberam assistência médica e alimentar. Durante uma visita ao local, a secretária de Segurança Pública, Márcia de Alencar, disse que o GDF tentaria fornecer "condições estruturais", como aterramentos, para evitar a desocupação definitiva do espaço. A região não é regularizada.
Fonte: G1

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