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TJDFT AFASTA CELINA MAS RECONDUZ RAIMUNDO RIBEIRO A MESA DA CLDF

Formado por 21 desembargadores, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) julgou, na tarde desta terça-feira (18/10), o recurso dos deputados Celina Leão e Raimundo Ribeiro, ambos do PPS, que pediam para retornar ao comando da Câmara Legislativa. O julgamento foi concluído por volta das 17h e decretou destinos diferentes para a dupla. Enquanto Celina teve o afastamento mantido, por 11 votos a 10; Ribeiro foi autorizado a voltar à Mesa, por 11 votos a 10. Neste último caso, o presidente da Corte, Mário Machado, decidiu votar, pois o placar estava empatado. Logo após a proclamação do resultado, Celina anunciou que recorrerá da decisão.
Os parlamentares, investigados pela Operação Drácon por suspeita de integrar um esquema de cobrança de propina em troca da liberação de recursos para a saúde, haviam sido afastados em 23 de agosto. Agora,  a decisão favorável a Ribeiro também pode acarretar a volta de Julio Cesar (PRB) e de Bispo Renato Andrade (PR) à Mesa.
A sessão começou com o voto do relator, José Divino de Oliveira, que deu parecer favorável aos deputados. Às 16h52, o placar chegou a 11 votos pelo afastamento definitivo de Celina. A princípio, o julgamento não seria aberto ao público, mas o TJDFT quebrou o sigilo. Arnoldo Camanho acompanhou o relator. O próximo a manifestar o seu voto foi o desembargador Humberto Ulhôa, que afastou a Mesa Diretora após as denúncias de suposto esquema de corrupção na Casa. Ele se posicionou contra o relatório de José Divino. Roberval Belinati também votou para que a Mesa continue afastada, assim como os desembargadores Sérgio Rocha e Nídia Corrêa.
Os promotores do Grupo Especial de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que comandam as investigações da Drácon, acompanham a sessão. Celina e Raimundo são acusados de envolvimento em suposto esquema de propina para liberação de emendas parlamentares para a saúde. Celina é presidente afastada da Câmara e Raimundo exercia o cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora, quando o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil deflagraram a operação.

Apesar de os outros integrantes afastados do cargo — Bispo Renato Andrade (PR) e Julio César (PRB) — não terem recorrido à Justiça, uma decisão favorável a Celina e Raimundo permite que toda a composição afastada volte ao cargo. O mandato deles no comando da Casa acaba em dezembro.
Fonte: Metrôpoles

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