Manifestação
organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e grupos
políticos ativistas, representantes da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MST),
de organizações ligadas às universidades federais, como o
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal
Fluminense (Sintuff), e grupos indígenas, transformaram o centro da
capital federal em uma verdadeira praça de guerra.
O que deveria ser um evento
pacífico, denominado de “Encontro Nacional das Ocupações”,
contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 55 (antiga PEC 241), a
Medida Provisória 746, que propõe a reforma do ensino médio e o
projeto do movimento Escola Sem Partido, acabou descambando para um
enfrentamento de manifestantes contra a polícia militar, que estava
ali para manter a ordem pública, a preservação do patrimônio
público e a própria segurança dos manifestantes.
Dentro do parlamento o deputado
Alberto Fraga (DEM-DF) defendeu a atuação da Polícia Militar
afirmando que se não fosse as ações enérgicas e à altura contra
o vandalismo até agressões físicas poderiam ter ocorrido dentro do
Congresso. (Vídeo abaixo)
Segundo a Secretaria de Segurança
Pública do DF, eram aproximadamente 10 mil manifestantes. O início
da confusão foi a chegada dos mesmos ao Congresso Nacional onde
alguns mais afoitos tentaram invadir o parlamento e, impedidos pela
Polícia Legislativa e a Polícia Militar, iniciaram as provocações,
atirando pedras, bombas de fabricação caseira e garrafas com urina
nos policiais que faziam o cordão de isolamento do Congresso.
Dois
veículos foram virados pelos manifestantes nas proximidade do
Congresso e outros dois foram incendiados no estacionamento em frente
a Catedral de Brasília. Na mesma direção, o Ministério dos
Esportes teve seus vidros frontais quebrados e a iluminação lateral
do ministério completamente destruída e espalhada pelo eixo
monumental como forma de barricadas.
Policiais apreenderam
instrumentos diversos com os manifestantes, entre eles “soco
inglês, bombas de fabricação caseira, coquetéis molotov e até
flechas utilizada pelos grupos indígenas que participavam do
protesto.
Da redação,
Por Poliglota…
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