A sessão relativa ao PLP 257/16
foi encerrada pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia ainda pouco,
devendo ser retomada hoje.
Segundo o Relator do PL, deputado
Esperidião Amin, o texto a ser construído será muito semelhante ao
apresentado originalmente pela Câmara e modificado pelo senado.
Para a votação será necessário
pelo menos 350 deputados e de acordo com os trabalhos de hoje, a
perspectiva é que não haja quórum suficiente para aprovação
amanhã. Além disso, as movimentações hoje pelo Brasil das
instituições militares acabou deixando apreensivos tanto o governo
como os parlamentares.
Informações colhidas com
parceiros de Minas Gerais, dão conta que a categoria decidiu
paralisar suas atividades e já a partir de hoje estão em estado de
greve, até que o governo retire os policiais militares do Projeto.
Viaturas já estão sendo recolhidas aos quartéis e a população
está assustadíssima, com comerciantes ameaçando fechar as portas
imediatamente.
A convocação da Câmara Federal
para hoje foi só um termômetro para o que, efetivamente, amanhã
pode decidir algo pró ou contra o governo. Pelos pronunciamentos dos
deputados, nota-se claramente uma tendência pela rejeição do
Projeto, mas o governo trabalha com a possibilidade de amanhã a casa
estar cheia, com muitos parlamentares chegando à Brasília.
Do lado dos parlamentares, a
maioria que discursou foi contrária ao pacote de maldades do
governo. Resta saber se esse mesmo comportamento estará firme
amanhã, dia de votação principal.
Os governadores de Estados
sabidamente quebrados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande
do Sul torcem para a aprovação do pacote, porém os servidores
públicos desses Estados já deixaram claro que se isso acontecer o
caos pode se instalar. Em Minas, a Polícia Militar já decretou
“estado de greve” com paralisação até que o governo estadual
retire os policiais do projeto.
Amanhã será o Dia “D” para
o Brasil e os servidores públicos.
Da redação,
Por Poliglota...
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