Acompanhando
as tendências, dentro da nova realidade de comunicação, de fortalecer as
diversas mídias hoje no mercado, as principais Associações e Movimentos de
Comunicação do Distrito Federal se uniram e criaram o Conselho Permanente de
Comunicação. Ele reúne todos os movimentos independentes e associações na
categoria de mídias alternativas que “são os veículos que tem um
contato mais direto com o público, adotando de forma transparente, mecanismos e
critérios próprios de auto-regulamentação que sejam de conhecimento do público
consumidor de informação.” A reunião de fundação do Conselho ocorreu na
noite da última quinta-feira (2/2/2017), na sede da MCB, na Asa Sul.
Um
dos objetivos da união das organizações que integram o Conselho Permanente de
Comunicação é buscar uma melhor qualificação dos profissionais que atuam na
mídia alternativa no Distrito Federal. Uma das ações é trazer as maiores
tendências seguidas pela mídia no país e no mundo. A mídia impressa, no mundo,
por exemplo, mudou drasticamente e a grande maioria dos veículos seguem
experiências bem-sucedidas realizadas pelo The New York Times e o The Guardian
que são inspirados e acompanham de perto as empresas de mídias digitais que
estão aparecendo e crescendo.
Com
o trabalho conjunto das diferentes mídias alternativas, em Brasília, o conteúdo
jornalístico vai chegar mais diretamente a seu público-alvo buscando alcançar
jovens e adultos que moram nas cidades e periferias e que são grandes
consumidores de informação com telefones celulares, mobile, desktop e tablets.
O
contexto de mídia hoje mostra crescimento na produção da informação, que vai
triplicar nos próximos quatro anos, segundo pesquisas de entidades mundiais de
comunicação. Terá ainda mais divisão do tempo entre os meios de comunicação
(constante aumento) e as redes sociais (rápido crescimento), segundo afirma
Earl J. Wilkinson, diretor executivo e CEO da INMA (International News Media
Association). Ele diz que “a conexão mobile vai crescer 110% em dois
anos, com aumento de 33% nas conexões móveis. ” Com isso, os veículos
que, agora, buscam a unificação, passarão a ser também grandes produtores de
conteúdo editorial.
Messenger
e WhatsApp também são serviços que estarão em alta com alto fluxo de
informações.
Associação
Brasiliense de Blogueiros de Política (ABBP), Associação dos Veículos de
Comunicação Comunitária do DF e Entorno (ASVECOM), Associação de Radiodifusão
Comunitária do Distrito federal (ABRAÇO), Associação dos Ativistas Digitais do
Distrito Federal (ASSAD), Movimento dos Produtores de Conteúdo (MPC), Movimento
dos Comunicadores do Brasil (MCB), Movimento Independente de Novas Mídias (MI)
e a Cooperativa de Jornais e Revistas Comunitários do Distrito Federal
(COOPSARLEDF).
“O principal
objetivo do Conselho Permanente de Comunicação é unir todos os movimentos
independentes e associações numa categoria. A partir de agora nós passamos a
ser a categoria das mídias alternativas. Por que mídias alternativas? Porque
existe uma lei, hoje, no Distrito Federal que, inclusive, tem sido copiada em
outros estados que determina que o poder público tanto legislativo, como
executivo, tem que destinar, no mínimo, 10% de suas publicidades para essas
categorias. Então, nós estamos aqui sendo representadas por todas elas:
Blogueiros, sites, portais, rádios comunitárias, jornais comunitários todos
reunidos em torno desta nova categoria. ”
Fonte:
Edgar Lisboa da Agência Digital News.
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