Há
dois dias atrás nosso blog fez uma matéria (Clique
Aqui)
acerca de uma pesquisa de opinião pública realizada nas redes
sociais de WhatSaap, que tinha como finalidade saber do eleitor em
quem ele votaria para o cargo de Deputado Distrital, caso as eleições
fosse hoje.
Recebemos
inúmeras críticas de assessores e cabos eleitorais de diversos
candidatos, mas não nos preocupamos com isso porque tínhamos a
absoluta certeza de que isso não passava de mais uma manobra
politiqueira, nos mesmos moldes da pesquisa feita para a escolha de
deputados federais e, quiçá, com objetivos únicos de levar o
eleitor à dúvida a dois anos dos pleitos eleitorais. Nosso objetivo
é informar, com excelência e credibilidade.
Hoje,
não para nossa surpresa, mas para as centenas de milhares de cabos
eleitorais, assessores e simpatizantes dos mais de 200 pretensos
candidatos com os nomes disponibilizados, a pesquisa foi “encerrada”,
inesperadamente, com muito menos prazo da que foi realizada para os
deputados federais. E detalhe: Não há mecanismos para que se
consulte o resultado final. Quem acompanhou minuto a minuto deve ter
sido “iluminado” para pegar o resultado imediato ao encerramento
da pesquisa. Quem não conseguiu, dançou!
Os
questionamentos feitos pelo blog foram acerca da metodologia
utilizada para a disponibilização dos nomes e da legalidade perante
a legislação vigente. Pessoas que sequer declararam alguma intenção
de concorrer foram inseridos nas pesquisas, assim como outros que
declaradamente já demonstraram interesse em participar dos pleitos
sequer foram lembrados. Teve até nomes de deputados federais em
pleno exercício do mandato e que, pela lógica, devem buscar sua
reeleição.
A
origem da pesquisa ainda é uma incógnita. Nas redes sociais uns
aventuram chutar que essa pesquisa foi encomendada por deputados
distritais. Outros já acham que foram os administradores regionais
os protagonistas e, por fim, alguns chegaram ao extremo de dizer que
até mesmo “assessores fiéis e cabos eleitorais” resolveram
fazer uma “gracinha” com o chefe.
Uma
coisa é certa: Mais uma vez a politicagem tenta passar a perna nos
eleitores tentando confundi-los. Não conseguiram perceber ainda que
o eleitorado está mais maduro, principalmente quando o assunto é a
escolha política de quem será sua voz nas casas legislativas. Ao
que tudo indica, os “velhacos” estão perdendo espaço.
E
para aqueles que criticaram ferrenhamente a matéria chamando-a até
mesmo de RIDÍCULA, fica a demonstração da CREDIBILIDADE na
produção de informações oriundas desse site e a sugestão para
que, antes de criticar, conheçam a legislação. Desde
17/12/2013 a Resolução nº 23.400 do TSE alterou o
Parágrafo quinto do art. 33 para que a partir das eleições
passadas de 2014 (na verdade foi 1º de janeiro de 2014) toda e
qualquer PESQUISA, ENQUETE e assemelhados fossem definitivamente
PROIBIDOS por qualquer meio de comunicação, instituto de pesquisa
ou cidadão no Facebook, blog, Twitter, ou qualquer outro meio, sob
pena de multa variável entre R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00, e ainda
constituindo crime, punível com detenção de 6 meses a 1 ano, com
base na Lei nº 9.504/97.
A pesquisa não apresentava fonte, autoria e nem registro eleitoral.
Isto
posto, não foi uma matéria RIDÍCULA, mas sim consistente e baseada
na realidade do que determina a Lei, que deveria ser fiscalizada e
cumprida, e ao contrário de ser criticada, aplaudida. De certo, deve
ter contribuído bastante para o eleitor, pois o índice de votos
brancos e nulos ocupou a 4ª colocação com 248 votos (4,6%).
Portanto,
não temos porque deixar de continuar afirmando que a pesquisa
era “FAJUTA”,
ILEGAL e sem CREDIBILIDADE”,
além de estar infringindo a Lei.
Estamos
e continuaremos de olho!
Fonte: Blog do Poliglota
1 Comentários
Obrigado pelo contato
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.