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SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO NÃO DESCARTA PEDIR AJUDA AO GOVERNO FEDERAL

Por O GLOBO
O secretário de Segurança do Rio afirmou, no início da noite desta sexta-feira, que se precisar pode solicitar ajuda do governo federal caso a manifestação dos familiares de policiais militares do Rio prejudique o policiamento da cidade. Ele afirmou ainda que já conversou com prefeitos de municípios da Região Metropolitana, como Niterói e Duque de Caxias, que ajudarão, se necessário, colocando as guardas municipais nas ruas.
Já conversei com o ministro da Justiça, e eles estão em condições de atuar se necessário. Mas eu espero que não precise - disse o secretário, que afirmou ainda que a Polícia Civil está nas ruas auxiliando no policiamento.
Roberto Sá disse ainda que o motivo da manifestação é legítimo, apesar disso, para ele, a forma como está sendo feito é preocupante.
- Embora seja legítimo reivindicar o RAS, o 13º salário e as metas, a forma como isso está sendo feito é muito preocupante. A policia é a última barreira para a barbárie. Haja a vista o que aconteceu no Espírito Santo. Na lacuna do poder público, o crime atua. Essas pessoas precisam entender que não vão contribuir para acelerar o recebimeno desse 13º pagamento, mas estarão contribuindo para o risco de vida de milhões de pessoas - declarou Sá, que fez questão de frisar que o policiamento segue normal na cidade:
- Houve um prejuizo de 5% a 10% na capacidade operacional, mas o policiamento ostensivo foi guarnecido.
O secretário também pediu que a população não acredite em boatos:
- Isso causa um pânico que não interessa a ninguém. Causa um temor nas pessoas - afirmou.
Ao longo do dia, diversos boatos sobre as manifestações nas portas dos batalhões provocou pânico em muitas pessoas. Apesar de a PM garantir que o policiamento continua normal, muitos comerciantes da Zona Norte fecharam as portas cedo. Além disso, diversas notícias de arrastões e roubos foram divulgados.
A troca de turno dos batalhões da Polícia Militar, que aconteceu por volta das 17h, ocorreu sem problemas de acordo com informações da PM. Em nota, a corporação afirma que não houve nenhum registro de ocorrência. Desde cedo, familiares de PMs que atuam em 27 batalhões fazem manifestações na porta das unidades. Em quatro batalhões da capital, entretanto, os manifestantes impedem a saída de veículos: 3º (Méier), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria) e 40º BPM (Campo Grande). O mesmo acontece em outros municípios, como 20º (Mesquita), 28º (Volta Redonda) e 39º BPM (Belford Roxo).


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