Com a finalidade de salvar vidas, o
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal vem realizando o seu trabalho
a despeito de um grave problema estrutural: atua com apenas 57% do
contingente ideal.
O efetivo do CBMDF já é inferior
ao do 2º semestre 2012, quando á época o quantitativo chegava a
5.959 militares. Hoje este mesmo efetivo chega a aproximadamente de
5.500 militares. Atualmente a Lei Federal nº 12.086, de 6 de
novembro de 2009, estipula um contingente de 9.703 militares,
proporcional à população.
Os quartéis no DF trabalham em
média com aproximadamente 47 bombeiros, quando deveriam atuar com um
contingente de 90 homens. Para suprir a demanda de todas as regiões
administrativas, homens trabalham inclusive no horário de folga no
Serviço Voluntário (GSV). O soldado que trabalha em um regime de 24
horas para 72 horas de folga recebe R$ 300 por dia extra de
trabalhado, sem o desconto do imposto de renda, com um mínimo de
descanso de 12 horas.
Para esse ano e os próximos, muitos
profissionais completarão os 30 anos de serviço e se aposentarão.
Já existe um efetivo considerado que dispõe desse tempo e o receio
de modificações na lei previdenciária vem contribuindo ainda mais
para a diminuição do efetivo, pois muitos já estão pedindo
reserva (aposentadoria)
O que diz a lei.
A Lei Federal nº 12.086, de 6 de
novembro de 2009, assegura aos policiais militares e aos bombeiros
militares da ativa promoções nas carreiras, além de estabelecer o
efetivo da corporação no DF. A norma fixa o contingente da PM em
18.673 homens e o Corpo de Bombeiros em 9.703, com base proporcional
a população que residia no DF em 2009, o que podemos afirmar que
atualmente este quantitativo já está defasado.
O número, em ambos os casos, não
considera militares na reserva, alunos ou aspirantes a oficiais. É
importante frisar, ainda, que os efetivos incluem funcionários do
quadro administrativo e de saúde de cada uma das duas carreiras. A
lei também determina, nos anexos, o efetivo para cada quadro de
funcionário das forças da polícia e dos bombeiros.
A substituição do comando da
Secretaria de Segurança, saindo Márcia Alencar e entrando o
delegado da Polícia Federal Edval de Oliveira Novaes Júnior é uma
esperança para que a política de segurança pública seja revista e
o principal fator que tem contribuindo para a violência seja sanado:
O material humano.
Fonte: Poliglota
2 Comentários
CBMDF terá um amplo cadastro de aprovados no concurso então dependerá da boa fé do governo em realizar as convocações de todos os classificados nos 4 anos de validade do concurso.
ResponderExcluirPassei para soldado, mas nao classifiquei para o TAF, na torcida para chamarem para o TAF uma segunda turma. Mas o que depender do governo e sua economia, sei não.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.