O Sistema Produtor Corumbá 4,
próximo a Luziânia (GO), começará a fornecer água até meados de
2018. Durante vistoria às obras, na manhã desta sexta-feira (31), o
governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhado do gestor,
Paulo Melo projetaram para junho do ano que vem o início dos testes
para distribuição
“Essa é uma obra estratégica para o futuro de Brasília e para o futuro dessa região do entorno em si. É uma obra em parceria com o Estado de Goiás, financiada pelo Ministério das Cidades. A parte de responsabilidade do governo de Brasília que está sendo executada pela Caesb está indo muito bem, como vocês estão vendo. E a nossa expectativa é que esta obra possa entrar em funcionamento já no ano que vem, no meio do ano que vem”.
A
afirmação é do governador Rodrigo Rollemberg enquanto mostrava a
obra, em Corumbá IV, para cerca de 50 jornalista, na manhã desta
sexta-feira.
Trata-se
de um projeto estratégico para assegurar o provimento de água para
as gerações futuras. “Com
fornecimento de até 5,6 mil litros por segundo, essa obra entra no
sistema de captação e distribuição que vai ampliar em 70% a
capacidade de abastecimento do DF”, destacou
Rollemberg.
A
fase de licitação começou em 2009, e os trabalhos, dois anos
depois. Em 2013, a gestão passada paralisou a obra. “Logo
no início de 2015, preocupados com o crescimento populacional e a
gestão hídrica de Brasília, recebemos recursos federais e
retomamos o serviço imediatamente”, lembrou
o governador.
A construção, em parceria com o
governo de Goiás, está orçada em cerca de R$ 540 milhões
divididos de forma igualitária e vai abastecer 1,3 milhão de
pessoas nas duas unidades federativas.
No DF, moradores do Gama, de
Santa Maria e do Recanto das Emas serão beneficiados. No estado
vizinho, o público abastecido será o da Cidade Ocidental, de
Luziânia, do Novo Gama e de Valparaíso.
Compete
à companhia de saneamento de Goiás, a Saneago, a captação hídrica
e a construção de 15 quilômetros da adutora. Outros 15 quilômetros
são de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do DF
(Caesb), bem como a estação de tratamento.
“Posteriormente, cada uma cuidará de construir uma estação
elevatória e uma adutora para levar a água até suas
regiões”, explicou
o presidente da empresa pública, Maurício Luduvice.
O sistema envolve a captação do
Lago de Corumbá e o tratamento em Valparaíso (GO). Depois, a água
será bombeada para o DF e o Entorno
Dividida em etapas, a obra está
65% executada. O sistema envolve a captação de água do Lago de
Corumbá, que será encaminhada para tratamento em Valparaíso (GO).
Depois, a água será bombeada para o DF e o Entorno.
As intervenções sob
responsabilidade de Goiás estão interrompidas após recomendação
do Ministério Público Federal (MPF), que investiga ilícitos em
contratos e licitações da estatal goiana. No entanto, já há
encaminhamento para solução do problema.
O
diretor de Produção da Saneago, Marco Túlio de Moura, informou que
o Ministério das Cidades está com o parecer sobre a retomada do
serviço por parte de Goiás. “O
estado ainda não teve acesso ao documento, mas a tendência é que
seja favorável para a imediata volta ao trabalho.”
O
governador disse que “a
notícia boa é que o Ministério das Cidades deve estar liberando a
parte da Saneago (Companhia de Saneamento de Goiás S/A) para que as
obras também sejam retomadas, e isso é fundamental para que a gente
conclua toda essa operação até o final do ano que vem”.
É uma obra que está
atrasada deveria ter ficado pronta em 2012, não é governador?
Rollemberg
– É.
Mais essa obra foi retomada já no início do nosso governo, apesar
de toda a crise econômica, nós separamos os recursos para esta obra
por entender a importância estratégica dela para o abastecimento de
água para o Distrito Federal, para esta geração e para as futuras
gerações.
Qual a garantia que a
população tem de que esta obra é suficiente? Não há risco de o
Distrito Federal ou Goiás pararem a obra, atrasando ainda mais a
solução do problema?
Rollemberg
– Nós
podemos responder pela nossa parte. Vocês estão vendo uma obra em
pleno andamento, empregando um conjunto muito grande de pessoas, e
que certamente cumprirá o prazo de conclusão da nossa parte. Nós
estamos fazendo os esforços junto ao governo de Goiás, temos
conversado muito com o governador Marconi Perillo que está muito
envolvido nisso também, com o ministro das Cidades, no sentido de
garantir a retomada de parte da Saneago para que todo o sistema possa
estar em operação ainda no final do ano que vem.
Que tipo de empecilhos o
Goiás tem?
Rollemberg
– Hoje
a obra foi suspensa em função de uma ação do Ministério Público
por uma questão envolvendo a compra das bombas. A informação que
eu tive é que já houve um acordo entre o fornecedor e o prestador
de serviço e nas próximas semanas o Ministério das Cidades deve
autorizar a retomada da obra por parte da Saneago.
E essa obra vai resolver
a crise hídrica no DF?
Rollemberg
– Essa
obra vai resolver a questão hídrica porque ela entra em todo o
sistema, ela tem uma capacidade de 5.600 mil litros por segundo,
sendo 2.800 litros para o Distrito Federal e 2.800 litros para o
Goiás, mas essa quantidade pode ser remanejada de parte a parte,
portanto ela dá uma qualidade substantiva ao fornecimento de água
hoje para Distrito Federal.
Na prática aí, quantas
pessoas vão ser beneficiadas com essa obra?
Rollemberg
– Esta
obra quando estiver concluída vai beneficiar toda a população de
Luziânia, Cidade Ocidental, Novo Gama e Valparaíso. Toda a
população do Gama, Santa Maria e Recanto das Emas, portanto ela
trará uma contribuição muito significativa às cidades que hoje
são abastecidas pela Represa do Descoberto.
Foi a crise hídrica que
sucedeu e que a gente está vivendo nos últimos tempos que fez o
governo acelerar essa obra?
Rollemberg
– Não.
O que fez o governo retomar essa obra já no início de 2015 foi uma
visão da necessidade de garantir uma infraestrutura de abastecimento
básica para esta e para as futuras gerações. O nosso governo,
apesar de toda a crise econômica, reservou os recursos desde o
primeiro empréstimo que tivemos do Banco do Brasil já em janeiro de
2015 para a retomada desta obra. Ela vem desde lá num ritmo muito
veloz, e também para a obra de captação do Bananal. Além disso,
nós fizemos a licitação e a contratação de uma grande obra de
captação do Lago Paranoá, que todo esse sistema quando atuar
conjuntamente vai ampliar em 70% a capacidade hoje existente de todo
o Distrito Federal.
Aproveitando, como é que
está a questão do Paranoá?
Rollemberg
– A
questão do Paranoá hoje é o pregão da captação emergencial do
Paranoá. Esperamos que tenhamos sucesso para que possamos
imediatamente iniciar esta obra que será muito importante para
complementar o abastecimento nesse período de seca em Brasília.
E o que está sendo feito
no Descoberto? O Descoberto está assoreado, também vai ter uma
reestruturação por lá?
Rollemberg
– No
Sistema do Descoberto nós estamos fazendo a revitalização dos
canais, estamos contratando um projeto para fazer a revitalização
do grande canal do rodeador, e por enquanto a boa notícia é nossas
duas represas, tanto a do Descoberto, quanto a de Santa Maria, nessa
madrugada já ultrapassaram o nível de 50%.
O presidente da CAESB Maurício
Luduvice afirmou que a construção, orçada em R$540 milhões, em
parceria com o Governo de Goiás, já tem 65% da obra realizada e
deverá abastecer 1,3 milhão de pessoas nos dois Estados. Ao centro
o governador Rodrigo Rollemberg e a direita Paulo Fona, Secretário
de Comunicação, que inova na relação com a imprensa.
O diretor de tecnologia da
Saneago (Companhia de Saneamento de Goiás S/A), Túlio Moura,que
representou o Governo de Goiás na visita às obras de Corumbá
IV,fez um balanço da situação no que diz respeito ao Estado de GO
e disse que a tendência é a retomada dos trabalhos, a curto prazo.
Fonte: Blog do Amarildo
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