A
conclusão das obras do subsistema Bananal está prevista para ainda
este ano. As intervenções da primeira grande obra de captação de
água desde a Bacia do Piripipau, há 16 anos, tiveram início em
novembro de 2016. O novo subsistema vai ser integrado ao Santa
Maria-Torto e reforçar o abastecimento de água em 11 regiões
administrativas.
Já
foram concluídas as fundações da elevatória que vai direcionar
para as adutoras de água bruta do sistema Santa Maria-Torto. A
construção da estrutura da sala de bombas e operação teve início,
e os blocos e as cintas da subestação foram concretados. A obra vai
incluir captação de água e bombeamento para a Estação de
Tratamento de Água Brasília.
Com
investimento de R$ 20 milhões, recursos provenientes do Banco do
Brasil, a captação e adução do Bananal vai ter capacidade para
vazão média de 726 litros por segundo e beneficiará cerca de 170
mil habitantes. A variação deve ir de 500 litros por segundo em
setembro até o máximo de 750 litros por segundo de novembro 2017 a
maio 2018.
A
água será captada no Ribeirão Bananal e injetada na tubulação
adutora que conduz água do Lago de Santa Maria à Estação de
Tratamento de Água de Brasília. “A nossa expectativa é colocar o
subsistema em operação até o fim do ano e termos em funcionamento
o sistema Santa Maria-Torto-Bananal”, afirma o presidente
da Companhia
de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb),
Maurício Luduvice.
As
regiões administrativas abastecidas pelo Sistema Santa Maria-Torto
são Cruzeiro, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul,
Paranoá, Plano Piloto, Setor Complementar de Indústria e
Abastecimento (Scia)/Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento
(SIA), Sudoeste/Octogonal e Varjão.
Outras
obras para melhorar a captação de água no DF
Outra
obra em curso para dar mais tranquilidade ao abastecimento de
Brasília é a construção de sistema de captação e distribuição
de água na Barragem
de Corumbá
IV,
próximo a Luziânia (GO), que conta com investimentos do DF, de
Goiás e do governo federal. A previsão é que fique pronto em 2018.
A água captada nele servirá a brasilienses e goianos.
Em
fase de negociações com o governo federal, está o plano
emergencial de captação de água do Lago Paranoá. A execução
depende de aval do Ministério da Integração Nacional, que analisa
a proposta apresentada em fevereiro pelo Executivo local. Orçado em
R$ 50 milhões, o
projeto visa captar 700 litros de água por segundo para reforçar o
abastecimento das regiões administrativas atendidas pela Barragem do
Descoberto.
A Caesb tem,
ainda, outro projeto para captar, armazenar, tratar e distribuir água
do Lago Paranoá, que está licitado, mas aguarda a liberação
de recursos da União para o início das obras. Quando ficar pronto,
o Sistema
Paranoá atenderá
cerca de 600 mil moradores do Paranoá,
de São
Sebastião,
do Lago
Norte,
de Sobradinho,
de Sobradinho
II,
dos condomínios
do Grande Colorado e
de Planaltina.
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