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O RISCO DE TEMER SE INSISTIR EM MANTER POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A resistência de Temer se dá mais por conta das pressões dos governadores de Estado
Segundo publicação feita hoje no blog do jornalista da Globo Gerson Camarotti, o presidente Michel temer resiste em manter uma aposentadoria especial para policiais, segundo propostas de parlamentares. A pressão dos governadores continua sendo uma barreira no congresso, mesmo a proposta sendo apresentada por uma quantidade considerável de parlamentares que sabem o poder de agregação de votos dessas categorias, considerados os maiores cabos eleitorais do país, principalmente a menos de 17 meses das próximas eleições.
As más gestões de determinados governadores de estado pode ser um fator que influenciará a decisão final sobre o tema por parte do presidente. Diversas classes de servidores estaduais e do Distrito federal vem reclamando insistentemente dessas gestões pífias. Ele, Temer, vem sendo assistido por esses parlamentares e alertado das consequências que poderão ocasionar à instabilidade do país, já demonstrada nos episódios envolvendo as guerras e carnificinas nos presídios no final do ano passado e as greves das policiais militares do Espírito Santo, Natal e Rio de Janeiro.
Mesmo tentando segurar a onda de que exceções não devem ser criadas para determinadas categorias, nota-se claramente que não há um consenso definido. As delações na Lava jato tem desequilibrado profundamente as ações do governo, apesar do mesmo tentar manter a serenidade e a tentativa de mostrar à sociedade que está com o controle.
Ao mesmo tempo que Temer evita abrir exceções, reconhece os fatores de riscos que a profissão exerce, no entanto, não apresentou nada que pudesse tornar clara a sua avaliação de que “as compensações devem ser feitas enquanto o policial estiver na ativa”.
Segundo a Constituição, policiais e bombeiros militares são proibidos de fazerem greves, mas o risco de uma onda generalizada paralizações protagonizadas por familiares semelhante ao ocorrido no Espírito Santo e Rio de Janeiro, além das temidas “Operações Tartarugas”, não estão descartadas, conforme se comenta nas milhares de redes sociais de policiais espalhadas pelo país.

Vamos aguardar. Que o bom senso seja colocado em evidência pelo governo federal e também os estaduais.

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1 Comentários

  1. No momento em que também se está negociando a situação das Polícias e Corpo de Bombeiros Militares, o bom senso diz que não é hora de artigos sugerindo "paralisações generalizadas", "Operações Tartaruga" e outros semelhantes.
    O momento é de unir forças para mostrar a tradição e o valor centenário das Corporações na defesa da sociedade, os riscos e situações específicas que as caracterizam, que não tem como ser comparadas as atividades executadas por outros serviço públicos.
    A palavra no momento não é "ameaçar" e sim negociar.
    E como em qualquer negociação, e necessário saber ceder o que não for essencial, demonstrando reconhecer a importância das mudanças necessárias na Previdência Social.
    Um ótimo dia para todos. Ronaldo

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Obrigado pela sugestão.