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GRUPOS DE PMs ESTÃO DECEPCIONADOS

A poucos dias uma matéria foi publicada em nosso portal a informações de interesses militares, dando conta de que Rollemberg estaria a um passo de ter o apoio de grupos de PMs e BMs nas próximas eleições.
Ao que tudo indica, esse apoio melou.
Na verdade, tratava-se de um grupo de policiais de matrículas 70 mil que já estão com mais de 15 anos na Polícia Militar e ate hoje só tiveram uma ascensão na carreira para graduação de Cabo, como também Polícias com 23 anos que aguardam uma promoção a 2º Sargento e não podemos deixar de falar que de reboque as turmas do CFP 3 e 4 também apoiam a causa. As expectativas haviam deixado os Policiais Militares ansiosos para a progressão de carreira desta última de abril, nela traria em seu conteúdo um alento na questão financeira, faria justiça a esses profissionais, que tanto aguardam uma progressão na carreira das praças.
Pelo visto, nada disso fez o governador Rollemberg, comando da Polícia Militar e a casa militar se sensibilizar em promover os policiais. Nos corredores a conversa que se ouve a angustia dos não promovidos e que um balde de água fria foi jogado em cima deles num momento de crise econômica, apesar dos recursos para pagamento dos servidores da segurança serem efetuados através de verbas federais oriundas do Fundo Constitucional do DF.
Esse compromisso o governador Rollemberg firmou com as corporações no pleito eleitoral de 2014 quando era candidato ao governador do Distrito Federal, apoiado pelo hoje administrador da Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way, Roosevelt Vilela (veja o vídeo abaixo). De pífios 3%, saltou inusitadamente para a segunda colocação, vencendo Jofran Frejat no segundo turno, que substituíra José Roberto Arruda, com acharcante apoio dos policiais e bombeiros.
 

Efeito Agnelo a caminho do Buriti
Em 2014, Agnelo Queiroz, então governador concorrendo à reeleição, subestimou o poderio de votos e agregações dos policiais e bombeiros. De suas promessas feitas às classes, não conseguiu cumprir nenhuma e o resultado foi devastador: Nem sequer foi relacionado para a disputa do segundo turno.
Efeitos da Redução
Caso as reduções de interstício fosse realizada, o governador Rodrigo Rollemberg realizará algo jamais feito por outros governos passados ou do Brasil, que seria promover 52,5% de todo o efetivo da Polícia Militar em apenas 2 anos e 4 meses de governo, o que poderia ocasionar a promoção de 100% do efetivo nos quatro anos de seu governo, algo inédito a ser realizado por um governador do Brasil e de ganho político nada desprezível.
Outro fator que o governo não pode ignorar é que a PEC 287 e a MP 760 influenciaram 1.365 Policiais Militares a irem para a reserva só nos primeiros meses de 2017, uma média de 14 Policiais por dia. Essa saída sumária faz com que a corporação deixe de comprometer mais de 2 milhões de reais na folha de pagamento. Se analisarmos esse montante, o Comando da Polícia Militar poderia realizar a redução de interstício, o que ocasionaria a promoção de 1.482 PMs, sem gerar qualquer custo a mais para o governo, fato que incentivaria a tropa, que desfalcada esta fazendo "mais com menos" e sem motivação.

Para finalizar, as corporações entenderam os dois primeiros anos de governo de Rollemberg sob a alegação das dificuldades financeiras deixadas pelo governo passado, mesmo os recursos para pagamento dos órgão de segurança pública sendo oriundos do governo federal através do Fundo Constitucional. Mas a crise não acaba nunca.
Com informações do Blog do Poliglota

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