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MEDALHA “ SANGUE DE BRASÍLIA” E “ HERÓIS DA ILHA DO BRAÇO FORTE” 2017

O dia 07 de maio de 1954 é uma data importante e sempre rememorada no CBMDF. A catástrofe da Ilha do Braço Forte resultou na morte de 16 bombeiros militares, que bravamente cumpriam seu trabalho. A formatura foi criada para homenagear os heróis do passado e se transformou em importante tradição para a instituição.

Medalha Sangue de Brasília
A Medalha Sangue de Brasília instituída pelo decreto nº 9.490 de 29 de maio de 1986, destina-se a agraciar os bombeiros-militares da ativa, da reserva remunerada ou reformados, feridos ou acidentados no exercício da missão profissional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, ou enfermidade contraída nessa situação, ou que nela tenha sua causa eficiente. os militares das forças armadas ou das demais forças auxiliares e os civis que tenham recebido ferimentos ou sido acidentados em consequência de ação de salvamento, ou de extinção de incêndio.
Foram agraciados os militares a seguir:
Cel. QOPM HEMERSON RODRIGUES SILVA
MAJOR QOPM JOSÉ GABRIEL DE SOUZA JÚNIOR
1º SGT QPPMC ANTÔNIO PINHO DA SILVA
3º SGT QBMG-1 IARA DE ALMEIDA CALDAS
3º SGT QBMG-1 RONALDO COELHO SILVA
3º SGT QBMG-1 JAIME DOS SANTOS
CABO QBMG-1  VICTOR HUGO RANGEL THOMAS

Heróis da ilha do Braço Forte
Passados 63 anos do dia 7 de maio de 1954, encontramo-nos novamente voltados para reverenciar os atos heroicos dos 17 bravos soldados do fogo que, na Ilha do Braço Forte, atuaram com coragem no fatídico episódio, que até hoje é considerado a maior tragédia da história de nosso corpo de bombeiros.
Naquela oportunidade, os meios de informação não eram tão eficientes como hoje. Com isso, nossos bravos militares embarcaram e seguiram pela Baía de Guanabara com a noção de que enfrentariam um grande incêndio. Mas até aí, não havia nada que eles já não tivessem enfrentado antes. Em suas mentes, durante o longo deslocamento, passava-se apenas a ideia de que confrontariam com fadiga, desconforto, fumaça e outros velhos inimigos sempre derrotados.
Mas, para a infelicidade de toda uma sociedade, daquela vez seria diferente. A impressão que ficou é de aquele incêndio teria se instalado para vingar todas as outras derrotas, de maneira cruel e sorrateira, guardando sua ira por mais de três horas, até que a valorosa guarnição se apresentasse para sofrer o golpe fatal: a grande explosão.
As circunstâncias e o número de bombeiros vitimados são elementos que fazem daquele sete de maio, a pior das tragédias de toda nossa história, indiscutivelmente. Da mesma forma, aqueles dezessete bombeiros que deixaram suas vidas no cumprimento do dever, foram elevados a símbolos da nobreza da profissão de bombeiro-militar que, em última análise, traduz-se nos adjetivos de coragem e dedicação.
Nós, bombeiros, sempre fomos vistos como retratos da superação e do heroísmo, em razão das tantas vezes em que salvamos vidas, superando todos os obstáculos que se apresentaram. As mortes da ilha de braço forte representam, portanto, a maior de todas as provas de devoção a uma profissão especialmente distinta.
Ser bombeiro militar é aceitar que vida e morte, por vezes, estejam separadas por uma linha tênue. E é justamente essa particularidade que nos faz conquistar, cada vez mais, o respeito e a admiração da população.
Com a evolução da sociedade, a corporação amadureceu e se aprimorou, aumentou seu efetivo, adquiriu novos equipamentos e viaturas. Com tudo isso, nosso trabalho tornou-se mais seguro e técnico, porém, sem perder de vista o sagrado compromisso que um dia inspirou a composição de nosso hino, compromisso esse que se evidencia no trecho que diz: ”mas não temem da morte os bombeiros, quando ecoa d’alarme o sinal, ordenando voarem ligeiros, a vencer o vulcão infernal”.

Assim sendo, manifestemos novamente, nesta data em que o episódio completa seu 63º ano, nossas mais profundas reverências à memória de todos os bombeiros que perderam suas vidas para honrar o compromisso assumido perante a população.
Estes são os Heróis do Braço Forte:
MAJOR GABRIEL DA SILVA TELES
2º TENENTE WASHINGTON DE SOUZA LIMA
1º SARGENTO EDGARD DE BARROS LIMA
3º SARGENTO EPITÁCIO COSTA
3º SARGENTO MANOEL ANTÔNIO PEÇANHA
CABO AMÂNCIO DA SILVA
CABO JORGE DOS SANTOS SANTANA
CABO CLAÚDIO DE SOUZA
CABO THOMAZ DA SILVA RUFINO
CABO MANOEL GOMES DA CRUZ
CABO JOSÉ EDSON VILELA
CABO ORLANDO XAVIER DA COSTA
CABO ANTÔNIO CEZÁRIO
CABO JÚLIO JOSÉ MARTINS ROSA
CABO WALTER MÁRIO CARDOSO
CABO ANTÔNIO PEREIRA BRASIL
CABO MOZART NERY BACELAR

Fonte: CBMDF

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