Banner Acima Menu INTERNAS

O BRASIL CHORA

O que me mais me impressiona das delações da JBS é a postura da população.
Mais uma vez, nós vemos torcidas de partidos, que mais parecem crianças em dias de jogos escolares, satisfeitos porque o “time” do coleguinha é pior.
Não há revolta contra o sistema político; Não há insatisfação com o sistemático desrespeito que somos tratados; não existe qualquer união social para mudar as regras do jogo. Jogo esse que é jogado com a mesma tática por PT, PSDB, PMDB e a grande maioria dos partidos que estão até a garganta envolvidos nesse mar de corrupção.
A regra, como diz Arnaldo Cesar Coelho, é clara: A classe política duela pelo poder e o vencedor ganha o direito de oprimir e desrespeitar o povo. O perdedor assume o papel de paladino da justiça e acusa o vencedor de corrupção. Juntos, os times tentam manter a cobrança social restrita aos gritos organizados de #foratemer ou #foradilma. Para isso, utilizam seus sindicatos ou órgãos de classe, que são liderados por capachos (muito bem pagos).
Mais uma vez, nós estamos deixando passar a chance de mostrarmos que sabemos que o golpe é generalizado. Nele estão todos: Lula, Temer, Aécio, Dilma, Juca, Dirceu, Cunha, Renan Calheiros… o golpe é contra nossos direitos. O golpe está em pagar impostos e saber que eles viram propina. O golpe é em não termos acesso aos direitos básicos de saúde e educação. O golpe é contra o povo e não em políticos que atuam tão sorrateiramente quanto os rivais.
Na verdade, não temos correntes políticas de direita e esquerda. O que temos são facções criminosas que duelam pelo poder. Imaginar que isso mudará sem revolta popular é ingenuidade.
Os benefícios concedidos à família Batista é uma imoralidade que jamais permitirá ao Brasil sair do atoleiro da corrupção. Caminhamos para a degradação total e somos, querendo ou não, coniventes com tudo isso. Diz o velho ditado que “a voz do povo é a voz de Deus”, mas onde está o povo? Deus faz sua justiça, mas devemos clamar a ELE.
Recebi esse texto e resolvi compartilhar: “Vamos brincar de imaginar?”:
Imagina se os militares tivessem ouvido as ruas e afastado esses bandidos do poder um ano atrás, ainda no governo Dilma.
Estaríamos nós, militares, estarrecidos com a quantidade de podridão que apareceria.
Ainda estaríamos no poder um ano depois, pois descobriríamos que não há solução rápida pra tamanha podridão. Leva tempo para descobrir, provar e condenar.
Todas estas prisões que estão ocorrendo hoje, também o seriam. Mas a esquerda estaria fustigando “o regime”, acusando-o sem cessar de ser uma ditadura que tortura. Desavisados passariam a acreditar.
Apareceriam milhares de torturados. Bandidos teriam o álibi perfeito para fugir do país como cassados políticos “por suas ideias”.
Pessoas de bem, como todas as que estão pedindo intervenção militar há dois anos, estariam se voltando “contra o regime”, pois eles não querem entregar o poder (pra quem seria?).
Histórias mirabolantes de corrupção apareceriam do nada.
Entretanto elaboraríamos outra constituição que permitisse o crescimento ao invés da “cidadã de 88”, causa de todos os males atuais.
Mas o povão exigiria “anistia ampla, geral e irrestrita” e “diretas já” para colocar outro jumento no poder.

Novamente iriam desfazer tudo que foi feito e voltaríamos a estaca zero.
Porque acham que avançamos tanto em 21 anos e estamos estagnados há 31?
Já passamos a limpo este país de 64 a 85. Recebemos uma roça do campo e entregamos indústrias e riqueza.
Recebemos a 48ª economia do mundo e entregamos a 8ª.
Em tempo:
Também acho que é a única saída rápida, mas acredito que devemos deixar os corruptos serem caçados sem piedade dentro das leis que eles mesmo criaram. Enquanto houver Lava Jato, que siga o baile.
Se acreditam que administramos melhor, então repitam 64. Proponham outro Castelo Branco, um General, para concorrer à eleição indireta que se avizinha.
Constitucionalmente e democraticamente.
A sereia canta belas canções, mas no final ela te devora.”
Mas nem tudo é negativo nesse Brasil.  A dupla feminina brasileira acabou de vencer a final da etapa Rio do Circuito de Vôlei de praia frente às canadenses.
Interessante é que a Aghata está com o símbolo da MB tatuado no braço e a Duda com o símbolo do EB.

**Texto recebido por e-mail o qual preservamos a fonte

Fonte: Blog do Poliglota

Postar um comentário

0 Comentários