Incêndios florestais em Pedrógão
Grande, no centro de Portugal, já provocaram desde sábado (17/6) a
morte de pelo menos 62 pessoas, de acordo com informações do
governo. Muitas das vítimas ficaram presas em seus carros enquanto
as chamas atingiram a estrada que corta a região. O número de
feridos já chega a 60 pessoas, incluindo quatro bombeiros e uma
criança, avaliou o secretário de Estado da Administração Interna,
Jorge Gomes, à emissora estatal RTP.
Acredita-se que um raio tenha
provocado o incêndio. Isso porque investigadores encontraram uma
árvore atingida durante uma tempestade “seca” — quando a chuva
evapora antes de atingir o solo devido às altas temperaturas —,
disse o chefe da polícia nacional aos meios de comunicação
portugueses.
As autoridades disseram
anteriormente que o calor de 40 graus nos últimos dias poderia ter
contribuído para o incêndio, registrado cerca de 150 km a nordeste
de Lisboa. “Aproximadamente 700 bombeiros trabalham para tentar
apagar os incêndios desde sábado”, informou o secretário Jorge
Gomes.
O primeiro-ministro português,
Antonio Costa, classificou a ocorrência como “a maior tragédia
que temos vivido”.
Os bombeiros ainda tentam
controlar as chamas enquanto moradores da região deixam suas casas.
“Tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais”,
afirmou Almeida Rodrigues, diretor nacional da Polícia Judiciária
do país.
Lisboa, Santarém, Setúbal e
Bragança estão em estado de alerta, segundo o o Instituto Português
do Mar e da Atmosfera (IPMA). O sábado foi de forte calor no país,
com temperaturas que superaram os 40 graus em várias regiões.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Metrópoles
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