Desde
que o Hospital Regional de Samambaia iniciou o processo para se
tornar Centro de Referência em Cirurgias Eletivas de Pequena e Média
Complexidade — hérnia e vesícula, em novembro de 2016, a fila de
pacientes que aguardavam por esses procedimentos naquela unidade de
saúde foi zerada. Foram 273 pessoas contempladas.
De
acordo com a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene
Florêncio, o objetivo principal da criação desse centro de
referência foi aumentar a produtividade e melhorar o atendimento ao
cidadão.
A
expectativa, segundo ela, é conseguir zerar a fila da Região
Sudoeste e de todo o Distrito Federal.
Há um
mês, o fluxo na região foi reorganizado para que o hospital de
Samambaia fique responsável apenas pelas cirurgias eletivas (aquelas
sem caráter de urgência ou emergência, com diagnóstico
estabelecido e possibilidade de agendamento, conforme definição do
Ministério da Saúde).
Com
esse remanejamento, todas as operações de trauma da cidade, de
Taguatinga e do Recanto das Emas são direcionadas ao Hospital
Regional de Taguatinga.
Diariamente,
são feitas 11 cirurgias no regional de Samambaia. Cada procedimento
dura, em média, uma hora. O tempo de internação médio é de 31
horas, mas 24% dos pacientes já são liberados em 24 horas.
“Estamos
com ambulatórios para atendimento aos pacientes de primeira vez para
cirurgia geral, que não tenham diagnóstico definido, oriundos do
Recanto das Emas e de demanda reprimida de Taguatinga”, detalha
Lucilene. “Também já abrimos, por meio de protocolo, para outros
hospitais enviarem pacientes que estão prontos para classificação
e programação de cirurgia.”
A
chefe do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do
hospital, Michelle Lucas Nogueira, conta que foram abertos quatro
novos ambulatórios semanais para essas consultas. “Isso representa
60 pacientes a mais entre a primeira consulta e retornos para
marcação de cirurgias”, contabiliza.
Para
permitir que o hospital de Samambaia atendesse à demanda, o centro
cirúrgico passou por reforma e ganhou uma sala pré-operatória.
Também foram reformados o laboratório e a radiologia e pintadas as
enfermarias da clínica cirúrgica.
“Além
disso, foi desenvolvido o procedimento operacional padrão das
cirurgias eletivas e do centro de referência, que indica o fluxo de
pacientes de outras regiões, permitindo maior alinhamento entre as
áreas”, complementa a superintendente Lucilene. Segundo ela, há
ainda o acompanhamento de indicadores para identificar as principais
necessidades de ajuste no processo.
Fonte:
Agência Brasília
Edição: Raquel Flores
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