Por Kleber Karpov
Em
geral, um princípio de incêndio que pode ser facilmente controlado
com o uso de extintores. Mas, no que depender das unidades da
Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), a falta de manutenção
do Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), isso pode se tornar uma
tragédia anunciada. Fonte que pede sigilo de identidade denunciou o
caso ao Política Distrital (PD), na noite de domingo (30/Jul).
“Se
você andar nos hospitais do DF, vai verificar que as unidades de
Saúde estão com extintores sem manutenções. O contrato não foi
renovado e se tivermos nas nossas unidades de saúde um curto
circuito, que o próprio servidor poderia resolver o problema,
corremos o risco de termos graves problemas, sobretudo nas unidades
mais antigas onde é comum termos fiações expostas.”.
PD
conversou com o presidente do Sindicato dos Médicos (SINDMÉDICO-DF),
Gutemberg Fialho, que criticou o governador do DF, Rodrigo Rollemberg
e o secretário de saúde, Humberto Lucena Pereira da Fonseca, pela
falta de gestão na Saúde do DF.
“O
senhor governador do DF, Rodrigo Rollemberg e o secretário de saúde,
parecem não estarem satisfeitos com o aumento em 15% das mortes
evitáveis em 2016. Esses senhores agora parece que estão querendo
ver uma grande tragédia acontecer nas nossas unidades de saúde.
Isso demonstra, mais uma vez, a falta de planejamento desse
senhores.”.
De
acordo com Fialho, ao tomar conhecimento, o caso deve ser levado ao
Ministério Público, Ainda bem que o Ministério Público do DF e
Territórios (MPDFT) por estar atento à essas questões e vem
tomando providências. “Isso é algo extremamente grave e tem que
ser denunciado ao Ministério Público pois, além dos colocar em
risco os pacientes, temos cerca de 6 mil médicos e mais de 30 mil
servidores atuando em toda rede.”,atirou.
Outro
falar sobre o risco da falta de extintores nas unidades de saúde foi
o vice-presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em
Enfermagem do DF (SINDATE-DF), “Espero que venhamos a ter alguma
tragédia, mas temos unidades em condições críticas, com fiações
expostas, temos diversos equipamentos pesados que podem sobrecarregar
as redes elétricas, manipulamos oxigênio nas unidades de saúde.
Deixar as unidades sem manutenção nos extintores, por falta de
contrato, além de falta de planejamento, demonstra que parecem que
estão brincando com a vida dos pacientes, dos servidores e ninguém
consegue barrar essas arbitrariedades.”, disse Vianna.
O
sindicalista fez uso de um velho disse ao fazer uso de um velho
provérbio: “Quem brinca com fogo, pode se queimar. E torço para
que as autoridades façam alguma coisa urgente para que os nossos
servidores ou pacientes, não permaneçam expostos a esse tipo de
situação pois se estão falando que ainda vão fazer licitação,
isso pode levar mais de um ano.”, completou Vianna.
A
outra parte
“A
Secretaria de Saúde informa que trabalha na elaboração de
novo termo de referência, para redefinição da quantidade e
especificação dos extintores necessários para cada unidade de
saúde. A pasta esclarece que um novo termo é necessário, porque o
antigo estava super estimado (Sic) e, por este motivo, o contrato com
a empresa não foi renovado. Com o termo de referência pronto será
feita licitação para contratação de empresa. A Secretaria de
Saúde destaca que todas as providências estão sendo tomadas para
solução do problema o mais rapidamente possível.”.
Fonte: Política Distrital
0 Comentários
Obrigado pela sugestão.