Por Poliglota
O tempo fechou de vez no ninho
tucano.
O anúncio pela Executiva
Nacional do partido, mais precisamente pelo seu presidente Tasso
Jereissati, de que a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia iria
assumir uma secretaria no governo de Rollemberg jogou gasolina na
fogueira que estava instalada no comando regional do PSDB.
O deputado PSDebista já havia
alertado aos quatro cantos que o partido não se uniria a um
governador com uma rejeição superior a 90%.
Porém, segundo Izalci, na noite
do dia 24 recebeu uma ligação do presidente Tasso informando sobre
a decisão de integrantes do PSDB em compor com Rollemberg. A
contrapartida seria a assunção de Abadia na Secretaria Especial de
Assuntos Estratégicos para cuidar dos assentamentos como Sol
Nascente e Pôr do Sol, em Ceilândia, e Vila Buritizinho, em
Sobradinho. O detalhe é que essa secretaria foi criada justamente
para abocanhar a tucana.
A reação do presidente
regional foi imediata. Não poupou até mesmo a possibilidade da
exclusão de Abadia dos quadros do partido. “Se Abadia está
precisando de salário, e de resolver problemas pessoais, ela que
peça licença do PSDB, porque não há a menor possibilidade de o
partido se unir a um governo com 90% de rejeição. É muita
prepotência de Rollemberg achar que pode nos cooptar desta forma”,
disparou Izalci ao portal Metropoles.
Nos bastidores os comentários
são de cautela. O blog conversou com alguns correligionários
influentes no partido e que pediram o anonimato, e esses são de
opinião que o ato, tanto de Abadia como do Presidente Nacional do
partido Tasso Jereissati, foi uma rasteira no tucano. Na avaliação
deles isso, com certeza, poderá enfraquecer as pretensões políticas
de Izalci na caminhada ao Buriti que, contrariado, pode até mesmo
buscar outra legenda. Só que nesse caso o poder de convencimento
terá que ser muito forte por parte de Izalci, já que nos demais
partidos com densidade no DF as definições ao cargo majoritário de
governador já estão praticamente definidas, o que poderia levá-lo
a concorrer à reeleição em qualquer partido que o aceitasse ou
ainda tentar ser vice de alguém. Resta saber quem da direita topará.
É aguardar os próximos
capítulos. Pelo visto, o start para as campanhas agora assume uma
nova cara.
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