Por Bruna Lima
Caiu em 36,5% o número de
vítimas no trânsito do DF, de janeiro a setembro deste ano. O
estudo compara os nove primeiros meses deste ano com o mesmo período
de 2016. Os acidentes com óbitos nas vias e rodovias que cortam a
capital também diminuíram em quase 33%. As informações são do
balanço divulgado pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal
(Detran/DF).
O relatório, que revela
dados desde 2008, aponta que tanto o número de acidentes com mortes
(183) como de óbitos (188) em 2017 são os menores já registrados.
Em 2016, neste mesmo intervalo de tempo, foram contabilizados 272
acidentes com 296 fatalidades. O ano com maiores índices dentro
deste período foi o de 2011, com 361 óbitos, quase o dobro dos
registros deste ano.
Os últimos levantamentos
apresentados até 15 de outubro, mostram que menos 118 pessoas
morreram em ocorrências de trânsito em 2017, comparando com o mesmo
período do ano passado. Foram poupados 42 pedestres, 27
motociclistas, 32 condutores e 18 passageiros, porém houve o aumento
de 1 pessoa morta, que não estava dentro de nenhum dos veículos
envolvidos nem estava na situação de pedestre, sendo atingida
dentro de casa, por exemplo.
O diretor-geral do
Detran/DF, Silvain Fonseca, disse que as parcerias entre o diversos
órgãos e entidades do DF proporcionaram uma melhor coleta de dados,
o que influenciou diretamente na diminuição dos casos. "Saber
as características dos locais, o perfil dos envolvidos, como e
porquê ocorrem os acidentes ajuda a planejar melhor as ações. Com
isso, é possível adequar a engenharia de trânsito, aumentar as
fiscalizações nos pontos de maior necessidade, trabalhar na
eficiência do socorro onde se precisa mais, direcionar as campanhas
educativas. Tudo isso colabora para diminuir as mortes no trânsito",
afirmou.
As motos somam apenas 11% da
frota de veículos do DF, porém os motociclistas estão presentes em
aproximadamente 1/3 dos acidentes de trânsito. Uma das medidas de
engenharia tomadas para tentar diminuir este índice foi a criação
de bolsões em vias com grande números de ocorrências do tipo, como
a S1 e N1, no Eixo Monumental.
Entre as principais causas
de acidentes e morte estão a velocidade acima do limite, a direção
sob efeito de álcool e o consumo de drogas, falta do uso do cinto de
segurança e desatenção no trânsito, principalmente pelo uso do
celular ao volante.
O Detran/DF, em parceria com
o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) e a Polícia Militar
do Distrito Federal (PMDF), aumentou a fiscalização para inibir a
prática dos principais motivos que causam as colisões e os
atropelamentos. Só em caso de motoristas embriagados, foram feitas
19.348 autuações em 2017, 70% a mais do que no ano passado, que foi
de 11.325. "Apesar do aumento de flagrantes, percebemos que os
motoristas estão mudando a cultura de dirigir sob efeito de álcool.
Seja por medo das multas ou de serem presos, a redução de mortos e
feridos por este fator vem acontecendo", declarou Silvain.
Para tentar reduzir as
ocorrências pelo uso do celular, a multa passou de média para
gravíssima em 2016, aumentando de R$ 85,13 e quatro pontos na
carteira para R$ 293,47 e sete pontos.
Nova campanha
O Detran está trabalhando
no desenvolvimento e aplicação do programa Pontos para a Vida. O
objetivo é impedir que condutores com carteira de habilitação
suspensa ou cassada trafeguem nas vias, aumentando a segurança no
trânsito.
Fonte: Correio Braziliense
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