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PDT DECRETA INDEPENDÊNCIA DO GDF

Por Suzano Almeida
O PDT decidiu, na noite desta terça-feira (10/10), declarar independência em relação ao governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). A medida, anunciada em reunião ao próprio chefe do Executivo no início da tarde, prevê a disponibilidade dos cargos que a legenda tem na estrutura do governo e pode dificultar a aprovação, na Câmara Legislativa, de projetos de interesse do Palácio do Buriti. O governador avisou que, com a oficialização da decisão, o PDT deve sofrer retaliações.
A declaração foi endossada pelo presidente do PDT-DF, Georges Michel: “Não somos oposição ao governo, mas teremos independência nas nossas decisões”. Hoje, os postos mais expressivos da sigla no Executivo são os de Gutemberg Gomes, secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh); e de Thiago Jarjour, secretário adjunto do Trabalho. No entanto, há dezenas de comissionados espalhados por essas e outras pastas.
Os atritos entre o PDT e o governador começaram com o posicionamento contrário dos deputados distritais do partido — Reginaldo Veras e o presidente da CLDF, Joe Valle — na votação da reforma da Previdência. Sem o apoio dos dois, Rollemberg exonerou 27 cargos da sigla, atingindo principalmente Veras. A medida causou desconforto entre a legenda e o governador.

Uma ala do partido defendia a ruptura total, com a migração do PDT para a oposição. Isso só não ocorreu porque, visando as eleições nacionais de 2018, o ex-ministro e presidente do partido, Carlos Lupi, pediu que o desembarque do GDF fosse o menos traumático possível. Lupi espera ter apoio do PSB nacional para lançar o ex-governador do Ceará Ciro Gomes à Presidência da República.
Fonte: Metrópoles

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